Pressione Enter e depois Control mais Ponto para Audio

Governo de SP recebe mais 5,5 milhões de doses da CoronaVac

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Imunizante contra o novo coronavírus desembarcou em Campinas às 5h30. É a maior remessa que já chegou ao Brasil da vacina; governo de São Paulo disse que fase 3 de estudos comprovam eficácia.

O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), recebeu, na manhã desta quinta-feira (24), véspera de Natal, um carregamento que totaliza 5,5 milhões de doses da CoronaVac. De acordo com o governo de São Paulo, é a maior remessa do imunizante desembarcada no Brasil. A vacina contra o novo coronavírus, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, concluiu a fase 3 de testes e ainda precisa de aprovação Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Secretário estadual de Saúde e diretor do Butantan acompanharam a chegada da CoronaVac — Foto: Imprensa/Governo do Estado de São Paulo

As doses chegaram em Viracopos por volta de 5h30 em um voo da China que fez escala na Suíça, e em seguida foram descarregadas no terminal de cargas. O desembarque contou com a presença do secretário de Saúde do estado, Jean Gorinchteyn, e do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

Ainda segundo o estado, o novo carregamento é formado por 2,1 milhões de doses já prontas para aplicação e mais 2,1 mil litros de insumos, correspondentes a 3,4 milhões de doses. Até o final do ano, a previsão é que São Paulo receba mais 400 mil no dia 28 e 1,6 milhão no dia 30. A carga que chegou hoje ao Brasil faz parte do 4º lote da vacina, o terceiro de material pronto . Todas as outras remessas desembarcaram no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

O terceiro lote chegou na última sexta-feira (18) com 2 milhões de doses. Em novembro, desembarcaram as primeiras vacinas prontas e, no começo do mês, o governo paulista recebeu 600 litros de matéria-prima para produzir até 1 milhão de doses do imunizante.

Lote de vacinas chegou em avião da China com escala na Suíça nesta quinta — Foto: Imprensa/Governo do Estado de São Paulo

A programação do governador João Doria (PSDB) é para que até o dia 31 de dezembro tenham 10,8 milhões de doses do CoronaVac em solo brasileiro.

Novo adiamento

O governo de São Paulo afirmou na quarta-feira (23) que a CoronaVac adiou, novamente, a divulgação dos resultados detalhados dos testes da vacina. O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou apenas que, além de comprovar a segurança, o que já havia sido demonstrado nas fases anteriores, o estudo de fase 3 mostrou que ela é eficaz.

“Recebemos também os dados de eficácia. Nós atingimos o limiar da eficácia que permite o processo de solicitação de uso emergencial, seja aqui no Brasil, seja na China”, disse. Segundo Covas, a divulgação dos dados foi adiada devido a uma cláusula existente no contrato assinado entre a Sinovac e o governo de São Paulo.

O secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, informou que, apesar do atraso, a vacinação no estado terá início no dia 25 de janeiro. O começo da campanha estadual, no entanto, depende da aprovação da vacina pela agência regulatória. O pedido de registro do imunizante, segundo o governo, só será feito após o fim de todos os “trâmites burocráticos” e da análise dos estudos.

Histórico

A CoronaVac está na terceira fase de testes, estágio em que a eficácia precisa ser comprovada antes da liberação. Para que a vacina comece a ser distribuída, é necessário que o Instituto Butantan envie o relatório à Anvisa e que o órgão aprove o uso do imunizante.

Se aprovada, a CoronaVac pode se tornar a primeira vacina contra o novo coronavírus disponível no Brasil. O acordo entre o laboratório chinês e o Instituto Butantan foi anunciado pelo governo de São Paulo em junho e prevê, além do envio de doses prontas, os insumos e tecnologia para que a vacina possa ser produzida e comercializada.

No Brasil, a vacina foi testada em 16 centros de pesquisas, em sete estados e no Distrito Federal.12,5 mil voluntários brasileiros participaram dos testes.

Envase

No dia 9 de dezembro, o Instituto Butantan começou o processo de envase da vacina a partir da matéria-prima importada da China. A produção é feita na fábrica do Butantan, que tem 1.880 metros quadrados, e contará com o reforço de 120 novos profissionais, além dos 245 que normalmente atuam no instituto.

Por G1 Campinas e Região

Leonidas Amorim
Leonidas Amorimhttps://portalcidadeluz.com.br
Acompanhe nossa coluna no Portal Cidade Luz e fique por dentro.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Posts Recentes

Vereadora Indira Rocha morre em acidente de carro em Landri Sales; filhos ficaram feridos

Por Gleison Fernandes. A vereadora Indira Rocha, de 33 anos, faleceu na manhã desta segunda-feira (14) após um grave acidente...

URGENTE: Vereadora Indira Rocha de Landri Sales morre durante acidente na zona rural do município

A parlamentar estava no seu segundo mandato, e pertencia ao Partido dos Trabalhadores. A cidade de Landri Sales foi surpreendida...

Piauí avança na alfabetização infantil e entra no top 10 do país, mas índice ainda é inferior a 60%

Novo indicador do MEC mostra crescimento no número de crianças alfabetizadas até o 2º ano, em que sete municípios...

Georgiano Neto afirma que PSD aposta no diálogo para garantir fidelidade de prefeitos

Recentemente, o deputado Fábio Novo ameaçou expulsar prefeitos do PT que apoiarem Ciro Nogueira em 2026. O deputado estadual Georgiano...
spot_img

Governo Lula vai atuar em duas frentes contra tarifaço de Donald Trump

No campo técnico, na terça governo vai baixar decreto regulamentando Lei da Reciprocidade e preparar reuniões com empresários. O governo...

Saiba 6 benefícios (e um alerta) de comer banana

Fruta fortalece a imunidade, regula a pressão, melhora o sono e ajuda na prevenção de cãibras, AVC e problemas...
spot_img

Posts Recomendados