A nova cepa da gripe é a responsável por provocar surtos epidêmicos em vários estados brasileiros.
Em menos de uma semana, o número de casos confirmados da gripe H3N2, aumentou 666% entre os dias 29 de dezembro de 2021 e 4 de janeiro. Os dados foram levantados pelo site GP1, com base na Secretaria de Estado de Saúde (Sesapi)
No último dia 29 de dezembro, o secretário de Saúde, Florentino Neto, tinha confirmado que o Piauí possuía apenas nove casos do vírus da influenza A, subtipo H3N2. Essa nova cepa da gripe é responsável por provocar surtos epidêmicos em vários estados brasileiros.
Nesta terça-feira (04), a Sesapi afirmou que há 69 casos positivos da gripe H3N2 e um óbito. Levando em consideração os números, o aumento de casos da cepa foi precisamente de 666,66%, em apenas seis dias.
Cuidados necessários
Devido a elevação de casos positivados, a Sesapi recomendou que a população mantenha os protocolos de biossegurança usados para a Covid-19, como o uso de máscara, limpeza das mãos com água e sabão, ou álcool gel, para evitar a contaminação pelo vírus.
Explosão de síndrome gripal no Piauí
O estado do Piauí vem registrando uma explosão de casos de síndrome gripal nos últimos dias. Só em Teresina, segundo a Fundação Municipal de Saúde (FMS) os atendimentos relacionados a doença tiveram aumento de 400% até o dia 29 de dezembro, de 2021, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município. Vale ressaltar que por não terem sido realizados testes, os casos não foram notificados como Influenza H3N2.
Sintomas principais A doença tem início, em geral, com febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios como a tosse e outros tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três a cinco dias, após o desaparecimento da febre. Alguns casos apresentam complicações graves, como pneumonia, necessitando de internação hospitalar, quadro que também pode ser desenvolvido com a Covid-19, além de outras viroses respiratórias.
Com informações do GP1