Anatel autoriza empresa de Elon Musk a oferecer internet via satélite no Brasil

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Concessão à Starlink era um desejo do governo brasileiro para conectar áreas remotas na região amazônica.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concedeu nesta sexta-feira (28) o direito de exploração de satélite estrangeiro não-geoestacionário de baixa órbita para a Starlink, sistema de satélites da empresa SpaceX, do empresário Elon Musk.

Elon Musk – Foto: Maja Hitij/Getty Images

Com isso, a empresa de Musk vai poder oferecer seu serviço de satélite em todo o território brasileiro. O direito de exploração vai até 2027.

Já a oferta final de banda larga aos consumidores, segundo a Anatel, poderá ser realizada por empresa autorizada que contratar capacidade da rede de satélites, ou caso o próprio grupo econômico obtenha autorização para ingressar nesse mercado, o que já tinha acontecido no ano passado.

“É do interesse da empresa o provimento do acesso à internet para cliente distribuídos em todo o território brasileiro, o que certamente será bastante oportuno para escolas, hospitais e outros estabelecimentos localizados em áreas rurais e remotas”, afirmou o conselheiro e presidente interino da agência, Emmanoel Campelo.

Inicialmente, a agência avaliou a possibilidade de conceder o direito de exploração até 2033, mas decidiu reduzir para 2027 diante do “caráter pioneiro” do empreendimento e de possíveis impactos não previstos.

A Sartlink não terá direito à proteção, ou seja, não poderá reclamar em caso de interferência de outros serviços. Isso deverá estar explicito no contrato de fornecimento do serviço.

Desejo do governo

A concessão do direito de exploração à Starlink era um desejo do governo brasileiro. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, se reuniu em novembro do ano passado com Elon Musk para discutir uma possível parceria com o governo brasileiro.

A intenção do governo é usar os satélites das empresas de Musk para levar internet de alta velocidade para a região amazônica, conectando escolas, unidades de saúde e comunidades indígenas em áreas remotas, onde é mais difícil chegar internet por fibra óptica, por exemplo.

A tecnologia poderia ser usada ainda, segundo o Ministério das Comunicações, para preservação da floresta amazônica através do monitoramento, via satélite, de desmatamentos ilegais e de incêndios.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Posts Recentes

ZPE Piauí exporta 24 toneladas de produtos industrializados para Holanda

A cera de carnaúba fabricada pela Agrocera Piauí tem como destino Amsterdam. O recinto aduaneiro da ZPE Piauí processou, nesta...

Prefeito de Floriano inaugurada pavimentação da Travessa Adelina Monteiro no Campo Velho

"A mobilidade urbana traz melhores condições de vida aos moradores, que podem transitar pelo seu bairro com acessibilidade e...

No Piauí, estado tem quase 300 casos de estupro de vulnerável em 2024

Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-PI), número é uma redução de 6,6% em relação à quantidade total...

Rio Grande do Sul: Número de mortos sobe para 155; 94 pessoas estão desaparecidas

De acordo com a Defesa Civil, mais de 77 mil estão em abrigos e 82 mil foram resgatados O número...
spot_img

Prazo para adesão ao Desenrola Brasil termina na segunda-feira (20)

Segundo o Ministério da Fazenda, 14,7 milhões de pessoas já renegociaram cerca de R$ 51,7 bilhões em dívidas Essa é...

Campanha busca mobilizar população contra violência sexual infantil

Especialistas defendem educação sexual nas escolas A Comissão Intersetorial de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes (ligada ao...
spot_img

Posts Recomendados