No Piauí, quase 900 processos poderão ser revisados no Mutirão Carcerário

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

A ação está sendo realizada, de forma simultânea, em todas as unidades da federação até o dia 25 de agosto.

Quase 900 processos no Piauí poderão ser revisados no Mutirão Carcerário, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A ação está sendo realizada, de forma simultânea, em todas as unidades da federação até o dia 25 de agosto.

A expectativa é de que sejam revisados processos de 472 pessoas presas cautelarmente há mais de um ano, além de 106 mulheres presas provisoriamente e 308 pessoas presas por tráfico privilegiado.

O mutirão carcerário do CNJ foi iniciado em 2008, como forma de garantir e promover os direitos fundamentais na área prisional. A finalidade é desafogar, fazer revisões e retirar do sistema quem não deveria mais estar nele.

De acordo com o desembargador Sebastião Ribeiro Martins, supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Piauí (GMF-PI), os avanços tecnológicos facilitaram o levantamento prévio de processos que serão revisados.

“Com a nacionalização do Sistema Eletrônico de Execução Unificado, ferramenta tecnológica do CNJ que unifica e integra mais de 1,5 milhões de processos de execução penal no país, é possível ter mais agilidade na seleção e análise de processos”, explicou.

Em todo o país, a expectativa é que sejam revisados mais de 100 mil processos. Nesta edição, estão sendo analisados, ainda, temas que incluem:

– Tratamento de gestantes, mães, pais e responsáveis por crianças menores de 12 anos e pessoas com deficiência;

– Cumprimento de pena em regime prisional mais gravoso do que o fixado em decisão condenatória;

– Situação de pessoas cumprindo pena em regime diverso do aberto, condenadas pela prática de tráfico privilegiado;

– Casos de prisões provisórias com duração superior a 12 meses.

Fazendo Justiça

O novo formato de mutirão integra as atividades do programa Fazendo Justiça, coordenado pelo CNJ em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e diversos apoiadores, para acelerar transformações no campo da privação de liberdade. O programa abrange ações de inclusão para todo o ciclo penal e para o ciclo socioeducativo, desde a porta de entrada até a porta de saída.

Gleison Fernandes
Gleison Fernandeshttps://portalcidadeluz.com.br
Editor Chefe do Portal Cidade Luz

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Posts Recentes

Reportagem da Folha de São Paulo informa que PCC domina o crime organizado no Piauí

Estudo divulgado pela Folha, diz que a organização está em todo o país Reportagem na edição impressa do jornal Folha...

Jerumenha vence Marcos Parente por 2 a 1 e assume liderança do grupo na Copa LIDESPI

A seleção de Jerumenha conquistou mais uma vitória na Copa LIDESPI ao bater a equipe de Marcos Parente pelo...

CNH sem autoescola: nova regra prevê renovação automática para ‘bom condutor’

Autoescola não será obrigatória, aulas teóricas poderão ser feitas online e de graça; aulas práticas poderão ser realizadas com...

Racismo religioso: 76% dos terreiros no Brasil sofreram violências

Dado consta de pesquisa sobre racismo contra povos de axé Em Aracaju, há quase dois meses, a comunidade do terreiro...
spot_img

Georgiano Neto receberá título de Cidadão Jerumenhense durante sessão solene nesta quarta-feira

Por Gleison Fernandes - Jornalismo da UCA. O deputado estadual Georgiano Neto será homenageado pela Câmara Municipal de Jerumenha com...

Alexandre de Moraes é eleito ‘herói’ em lista das 25 pessoas mais influentes do mundo

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, foi eleito uma das 25 pessoas mais influentes do mundo pelo jornal Financial Times,...
spot_img

Posts Recomendados