Tempestade solar pode desligar a internet por meses em 2024, aponta estudo

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Segundo cientista, esta é a primeira vez na história que houve uma convergência entre o aumento da atividade solar com a dependência da internet pelo ser humano

Uma enorme tempestade solar pode causar um “apocalipse” na internet no próximo ano. O estudo foi divulgado nessa terça-feira (13), pelo Site Insider Paper.

A previsão é do professor Peter Becker, da Universidade George Mason, nos Estados Unidos, responsável por realizar diversos sistemas de alerta sobre atividades solares que possam afetar a tecnologia mundial.

O cientista considera que o evento possa ser um “apocalipse da internet” em 2024. De acordo com ele, a tempestade solar pode afetar todo o planeta Terra.

“A internet atingiu a maioridade numa época em que o sol estava relativamente calmo e agora está entrando numa época mais ativa”, disse ele, segundo o site Insider Paper.

Divulgação

De acordo com o Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA revela que o Ciclo Solar 25 — que prevê uma supertempestade solar — deve ocorrer antes do previsto.

Os estudos apontavam para um pico em julho de 2025, mas acredita-se que a fase mais intensa deve ocorrer no próximo ano.

Ainda de acordo com Peter Becker, esta é a primeira vez na história que houve uma convergência entre o aumento da atividade solar com a dependência da internet pelo ser humano no planeta.

Tempestade solar
A tempestade solar ocorre quando uma grande bolha de gás superaquecido, chamada de plasma, é ejetada pela superfície do sol e atinge o planeta Terra. O fenômeno é conhecido como ejeção de massa coronal.

Ao atingir a Terra, a “nuvem de plasma” interage com o campo magnético que circunda o nosso planeta. Sendo assim, a interação enfraquece e deforma o campo magnético terrestre, aumentando os riscos de grandes fenômenos naturais acontecerem.

Com isso, o cientista afirma que a ejeção de massa coronal do Sol em decorrência da tempestade solar pode se dirigir a outra direção do espaço.

Se vier ao nosso planeta, contudo, “nos dá cerca de 18 a 24 horas de aviso antes que essas partículas cheguem” e “comecem a mexer com o campo magnético”.

Além da internet, a rede elétrica, os cabos de fibra ótica, sistema de navegação como GPS, satélites e outros equipamentos de comunicação podem sofrer danos que não devem ser reparados por meses.

Por Portal Folha de Pernambuco

Leonidas Amorim
Leonidas Amorimhttps://portalcidadeluz.com.br
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