Ao vendedor, ele diz que algum parente ou amigo está indo ver o imóvel. Já para o comprador, ele diz que é algum parente ou amigo que irá lhe mostrar o imóvel.
O golpe do falso aluguel, mais conhecido como “golpe do intermediário”, funciona quando o golpista escolhe um anúncio verdadeiro em uma plataforma de compra e venda on-line.
A partir de uma informação real, o golpista republica o mesmo produto em um anúncio falso, geralmente, com um valor abaixo da média do mercado para atrair compradores.
O criminoso usa alguma desculpa para justificar o “preço atrativo”, como a necessidade urgente para pagamento de alguma dívida.
O fraudador também costuma pedir para que o vendedor legítimo retire o anúncio do ar com a desculpa que vai fechar a compra. Assim, ele evita que o vendedor real feche negócio com outra pessoa, além de evitar suspeitas sobre o anúncio clonado.
Normalmente, o golpista escolhe anúncios de alto valor, como imóveis. Por se tratar de uma grande compra, é natural que a vítima peça para ver o imóvel antes da compra. Então, o criminoso marca com ambas as vítimas uma visita ao apartamento, por exemplo.
Ao vendedor verdadeiro, o golpista diz que algum parente ou amigo está indo ver o imóvel. Já para o comprador enganado, ele diz que é algum parente ou amigo que irá lhe mostrar o imóvel.
Em entrevista à TV Clube, o presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Piauí (CRECI-PI), Pedro Henrique Nogueira, diz que é possível checar on-line se aquela pessoa que se apresenta como corretor de imóveis é habilitada para a profissão.
“Esse conhecimento você obtém no site do CRECI-PI, na aba de consulta de corretor, com dois nomes simples, por exemplo: Pedro Nogueira, você já consegue identificar se aquele profissional que está ali se apresentando como corretor é, ou não é, habilitado para a profissão”, afirmou o presidente do conselho.
O delegado da Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DCRI), Alisson Landim, alerta para sempre checar os dados do vendedor.
“É importante que sempre que você for fazer algum tipo de pagamento, verificar se faz sentido com aquilo que você está pagando, se tá no nome do proprietário que você negociou. Porque às vezes, esse criminoso está ludibriando você e o dono do imóvel”, disse o delegado.
As informações são do Clube News