Tradição católica remonta ao século X e tem objetivo de homenagear pessoas que já faleceram
O Dia de Finados, feriado nacional no Brasil e celebrado pela Igreja Católica neste domingo, 2 de novembro, é uma data dedicada à memória e às orações pelos fiéis falecidos. Segundo o Vaticano, a tradição, que começou em 998 por iniciativa do Abade Odilo de Cluny, ganhou reconhecimento universal ao longo dos séculos.
A celebração é baseada na crença cristã da vida eterna, fundamentada nas palavras de Jesus, publicadas no livro de Jó, na bíblia: “Todo aquele que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia”. Na crença cristã, a morte não é o fim, mas uma transição para uma nova forma de existência.
Neste dia, os católicos são encorajados a visitar cemitérios, participar de missas especiais e orar pelos entes queridos falecidos. A liturgia propõe várias missas para ressaltar o mistério pascal e a vitória de Jesus sobre a morte. Embora o corpo se decomponha, a pessoa permanece em diálogo com Deus, que é fiel às suas promessas e não se esquece de ninguém, segundo a religião.
O Dia de Finados também é celebrado em diversos países ao redor do mundo. Suas origens mais antigas remontam a uma celebração pagã de mais de 2 mil anos, realizada pelos povos celtas na Europa. Neste sentido, a homenagem aos mortos transcende a fé católica, sendo observada por pessoas de diferentes religiões que visitam cemitérios para prestar reverência aos seus entes queridos.
Esta fusão de elementos pagãos e cristãos ressalta a universalidade do ato de lembrar e honrar aqueles que já partiram.
*Com informações do Vatican News
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