O arcabouço fiscal, não conteve o avanço das despesas obrigatórias.
O presidente Lula (PT) caminha para encerrar o mandato com endividamento acima do prometido no lançamento do arcabouço fiscal. No ano de 2023, a equipe econômica planejava estabilizar a dívida em 76,54% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2026. Atualmente, analistas estimam que ela se aproxime de 84% do PIB no último ano do governo.

O cenário preocupa os investidores. Além do aumento até 2026, não há sinal de estabilidade para os próximos anos. O consenso no mercado é que o próximo governo terá de adotar medidas de ajuste fiscal.
O Ministério da Fazenda, liderado por Fernando Haddad, afirma que as projeções mudaram por fatores não esperados, como as despesas com as enchentes no Rio Grande do Sul em maio de 2024.
O arcabouço fiscal, criado para substituir o teto de gastos, não conteve o avanço das despesas obrigatórias. O reajuste real do salário mínimo, a indexação de saúde e educação à receita e a expansão de programas sociais pressionaram o Orçamento.







