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Arqueóloga afirma ter achado local exato em que Jesus foi crucificado

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Pesquisadora italiana afirma que foram encontradas evidências do jardim onde estaria posicionada a cruz nas trocas de piso do Santo Sepulcro.

Escavações que estão sendo feitas na Igreja do Santo Sepulcro revelam evidências de um jardim de 2 mil anos com oliveiras e videiras, corroborando relatos bíblicos do local de crucificação de Jesus.

A informação foi revelada pela arqueóloga italiana Francesca Romana Stasolla, que comanda as investigações na igreja em Jerusalém, em entrevista ao The Israel Times. Os trabalhos científicos que detalham a pesquisa da professora da Universidade de Roma, porém, ainda não foram publicados.

Segundo a pesquisadora, que é especialista em restauro de templos católicos, a vegetação encontrada sob os pisos da Igreja do Santo Sepulcro condiz com uma passagem bíblica que descreve o local da morte de Jesus: “Ora, no lugar onde ele foi crucificado havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda havia sido posto”, diz João 19:41.

As análises de solo revelaram pólen e restos vegetais compatíveis com cultivos das plantas na época atribuída à crucificação de Jesus. O local, originalmente uma pedreira desativada, ficava fora dos muros de Jerusalém no século I, conforme descrito nas escrituras.

Cristãos ortodoxos se reúnem para celebrar a véspera de Páscoa, na Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, em 2024

Da pedreira ao santuário de Jesus

Escavações mostraram que a área passou por transformações: primeiro como pedreira, depois como cemitério e jardim, até se tornar o local sagrado ao ser identificado como o Calvário por Santa Helena no século IV.

Fragmentos de cerâmica e lamparinas a óleo encontradas por Francesca ajudaram a traçar essa linha do tempo. Uma estrutura circular de mármore, possivelmente parte do monumento original que foi ordenado pelo imperador Constantino I, também foi encontrada sob o piso da atual igreja.

As pesquisas começaram em 2022, durante as obras de restauração do piso da basílica. “Não podemos escavar tudo de uma vez, então a equipe avança por seções, interrompendo trabalhos durante períodos de peregrinação, como a Páscoa. Ainda falta terreno para explorar”, explicou Stasolla ao jornal israelense.

Apesar das limitações do que foi encontrado até agora, para ela os achados reforçam a conexão entre arqueologia e os textos da tradição cristã, oferecendo novas perspectivas sobre um dos locais mais venerados do mundo.

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