Amarula e Tequila, de seis e oito anos, vivem em rancho na Zona Sul da capital com as tutoras, as médicas veterinárias Mônica e Tabatta Arrivabene, que precisaram sedar levemente as duas para tirar os espinhos.
As cadelinhas Amarula e Tequila, de seis e oito anos, viveram um momento de grande susto na manhã desta segunda-feira (11), na Zona Sul de Teresina. As duas atacaram um porco-espinho que apareceu no rancho onde vivem com as tutoras, mãe e filha, Mônica e Tabatta Arrivabene. As duas são médicas veterinárias e tiveram que sedar as cadelas para poder tirar os espinhos.
Tabatta contou que ela e a mãe perceberam que as cadelas tinham ficado feridas por volta das 5h30, quando saíram e viram as carinhas das duas cobertas de espinhos. As cachorras tinham espinhos até na língua e no céu da boca.
“Foram cerca de duas horas e meia para conseguir tirar tudo e tivemos que aplicar tranquilizante, senão elas não deixam tirar de jeito nenhum. Mas depois do susto e de tirar todos os espinhos, elas estão bem, não tiveram nada grave”, contou Tabatta.
Ela explicou, contudo, que às vezes os espinhos do animal podem causar danos graves, como cegueira, se atingirem os olhos de outros bichos, como os cães.
“A orientação é levar imediatamente para o veterinário e não tentar tirar. Caso o porco-espinho continue no lugar, o ideal é acionar a Polícia Ambiental. Apesar de ele não ser um animal valente, de não atacar, mas é importante não tentar pegar. Ele solta os espinhos se você encostar”, disse a veterinária.
No caso de Amarula e Tequila, Tabatta contou que ela e a mãe já estão quase acostumadas com os sustos.
As cadelas ainda não tinham se envolvido em “acidentes” com um porco-espinho, mas já tinham atacado outros animais, inclusive cobras como a jiboia e a coral.
“Elas são valentes, vão pra cima mesmo. Mas nunca aconteceu nada grave. Como moramos em um rancho, na Zona Rural, às vezes aparecem esses animais”, disse Tabatta.
Com informações do G1 Piauí