Pressione Enter e depois Control mais Ponto para Audio

Comunidade internacional voltou a confiar no Brasil, diz Bolsonaro

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Solenidade no Palácio do Planalto marcou 300 dias de governo.

O presidente Jair Bolsonaro reuniu hoje (5) seus ministros para uma cerimônia, no Palácio do Planalto, que marca os 300 dias de seu governo. No evento, foram divulgados dados como a criação de 761 mil novos postos formais de trabalho, nos últimos nove meses. Outro destaque foi a redução da violência. Segundo o governo, o número de estupros caiu 12% e o de homicídios teve redução de 22%.

Valter Campanato/Agência Brasil

Durante a cerimônia, Bolsonaro assinou uma medida provisória que tira o monopólio da Casa da Moeda para fabricação de papel-moeda e passaporte. Ele também assinou um projeto de lei que trata da privatização da Eletrobras.

Ao discursar, Bolsonaro disse que não há mais desconfiança da comunidade internacional no Brasil. “É duro você ser recebido em outros países com o manto da desconfiança e isso acabou. O príncipe herdeiro da Arábia me disse que não voltaríamos de mão abanando para o Brasil. No dia seguinte, o ministro [da Casa Civil], Onyx [Lorenzoni], anunciou o investimento no Brasil US$ 10 bilhões”.

Em seguida, o presidente afirmou que tem total confiança em seus ministros. “Eu confio nos meus 22 ministros. De vez em quando tem alguma fofoca, ou intriga ou fuxico, mas internamente sabemos o que está acontecendo”.

Pacto federativo

Em seu discurso, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, destacou a proposta do governo ao pacto federativo. Lorenzoni afirmou que o governo federal irá repassar a estados e municípios mais de R$ 450 bilhões nos próximos anos.

“Hoje é uma data histórica. O governo, Câmara e Senado passam a discutir o pacto federativo. Chega de prefeito andando com pires na mão. Nos próximos anos serão transferidos mais de R$ 450 bilhões para estados e municípios”. A proposta do pacto federativo foi entregue hoje ao Congresso Nacional.

Em sua fala, o ministro reafirmou o respeito da comunidade internacional ao Brasil. “O ministro [das Relações Exteriores] Ernesto [Araújo], junto com o presidente, tem construído uma relação com países desenvolvidos. […] Assistimos no Japão, na China, nos Emirados Árabes, no Catar e na Arábia Saudita o respeito, a confiança que os dignatários, os ministros e os investidores têm pelo Brasil”.

O presidente Jair Bolsonaro e ministros de Estado, durante Solenidade dos 300 dias de Governo – Valter Campanato/Agência Brasil

Investigação e imprensa

No discurso, Bolsonaro voltou a comentar as investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco. Para ele, a imprensa quer “colocar no seu colo” a morte de Marielle porque um dos possíveis autores do crime vive no mesmo condomínio onde a família do presidente tem uma casa, no Rio de Janeiro. Bolsonaro reafirmou que a sua presença em Brasília, à época em que era deputado federal, pode ser comprovada pelo registro em painel da Câmara dos Deputados. “Não é uma imprensa que colabora com o Brasil. Não satisfeita, diz agora que tem um segundo porteiro. Mas o meu dedo no painel de votação é mais importante.”

Na semana passada, o Jornal Nacional, da TV Globo noticiou que, em depoimento à polícia, um porteiro do condomínio disse ter ligado, a pedido de Élcio Queiroz, suspeito da morte da vereadora, para a casa da família do presidente. Segundo a reportagem, o porteiro contou que “seu Jair” havia autorizado a entrada do visitante. Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, no entanto, o porteiro mentiu sobre a ligação.

O presidente também defendeu o direito de seu filho Eduardo, que é deputado federal pelo PSL de São Paulo, de expressar sua opinião. “Na Câmara eu respondi a mais de 30 processos [na Comissão de Ética]. Espero que meu filho Eduardo não entre nessa linha. Mas, em todos os momentos, a Câmara respeitou o sagrado direito de opinião, seja ela qual for.”

Na semana passada, em entrevista, Eduardo afirmou que, se houver uma radicalização da esquerda no país, poderia ser editado um novo AI-5 no país. Criado no governo militar, em 1968, o ato institucional fechou o Congresso Nacional e autorizou o presidente da República a cassar mandatos de parlamentares e suspender direitos políticos dos cidadãos. Horas depois, Eduardo Bolsonaro pediu desculpas pela declaração.

Com informações da EBC

Leonidas Amorim
Leonidas Amorimhttps://portalcidadeluz.com.br
Acompanhe nossa coluna no Portal Cidade Luz e fique por dentro.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Posts Recentes

Em Floriano, Rafael Fonteles inaugura reforma de escola, autoriza melhoria no cais e entrega títulos de imóveis

Cais de Floriano passará por ampla reforma, com investimento de R$ 7,3 milhões. Encerrando a agenda no Território Vale dos...

Gestão simples nas redes sociais, gastos milionários nos contratos: R$ 1,1 milhão sem licitação em Bertolinia

Contratações sem concorrência pública expõem gastos de R$ 1,1 milhão da nova gestão em Bertolinia. Desde que assumiu a Prefeitura...

Lula regulamenta nova distribuição de cotas raciais em concursos públicos

A nova regra estabelece 30% das vagas serão reservadas para candidatos de grupos étnico-raciais. O presidente Luiz Inácio Lula da...

Energia limpa avança no Brasil com apoio de linhas de crédito específicas

Instituições como o Banco da Amazônia ampliam financiamentos para microgeração, veículos elétricos e projetos sustentáveis em áreas rurais e...
spot_img

Rafael indica novo presidente para Agespisa em meio a processo de extinção da empresa

Garcias Guedes é advogado e já atuou como assessor técnico do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí. O governador...

Quatro em cada dez trabalhadores relatam preconceito por idade no Brasil

Para combater o preconceito, organizações investem na inclusão e no diálogo entre diferentes faixas etárias Apesar do crescimento da população...
spot_img

Posts Recomendados