A corrida faz parte da programação da Marcha contra a Misoginia.
Foi realizada, neste sábado (27), a 2ª Corrida contra o Feminicídio, que reuniu mais de mil pessoas em Teresina. A ação foi realizada em alusão ao Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, data institucional do estado do Piauí, e organizada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado das Mulheres (Sempi).
A corrida teve largada na Nova Potycabana, onde estavam sendo ofertados diversos serviços, dentre eles: uma tenda informativa para orientar as pessoas em relação à violência contra a mulher; um espaço para as crianças socializarem, com equipe do projeto Florescer e da Sempi; doação de mudas pelo Projeto Mulher; e aferição de pressão arterial pelo Cartão de Todos.
Antes da atividade iniciar, as corredoras e corredores puderam realizar alongamento com educadores físicos da Secretaria de Estado dos Esportes (Secepi).
De acordo com a diretora de Políticas de Enfrentamento à Violência contra a Mulher da Sempi, Ana Cleide Nascimento, cerca de 30 municípios piauienses aderiram as ações de combate à violência contra a mulher, realizadas neste Dia Estadual de Combate ao Feminicídio. A maioria deles possui Organismos de Políticas para Mulheres (OPMs). “Hoje, a sociedade piauiense mostrou que está realmente conosco no enfrentamento a todas as formas de violência contra a mulher. Além das inscrições prévias, tivemos muita gente querendo se inscrever no momento da corrida”, ressaltou Ana Cleide.
A corrida faz parte da programação da Marcha contra a Misoginia. “Essa é uma campanha que envolve toda a sociedade, com o objetivo de sensibilizar que a responsabilidade pelo combate à violência motivada por gênero é do Estado e de toda a sociedade, tanto mulheres quanto homens”, explicou a secretária da Sempi, Zenaide Lustosa.
No encerramento da corrida foi realizado ainda show com Ellen e Maria e Banda. Porém, a programação alusiva ao dia 27 ainda não terminou. Em Teresina, na segunda-feira (29), haverá uma audiência pública na Câmara Municipal, com tema “A violência contra a mulher e o papel da rede de atendimento”. Outros municípios no interior do estado também terão mais atividades nos próximos dias para discutir formas de enfrentamento à misoginia.