Pressione Enter e depois Control mais Ponto para Audio

Duas doses da vacina não são suficientes contra a Ômicron, diz estudo

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Pesquisa mostra que duas doses de vacinas contra Covid não oferecem níveis suficientes de anticorpos neutralizantes para combater a variante.

Em estudo publicado nesta segunda-feira (13/12), pesquisadores da Universidade de Oxford confirmaram a importância da terceira dose das vacinas contra a variante Ômicron. Segundo o levantamento, duas doses dos imunizantes da Pfizer e AstraZeneca oferecem níveis baixos de anticorpos neutralizantes para lutar contra a nova cepa, mas o reforço aumenta a efetividade das vacinas.

“Esses dados são importantes, mas são apenas uma parte. Eles só examinam os anticorpos neutralizantes após a segunda dose, porém, não nos falam sobre a imunidade celular, e isso também será testado”, explica Matthew Snape, um dos autores da pesquisa. A vacina induz vários tipos de defesas no corpo, e os estudos só conseguem quantificar, até o momento, os anticorpos.

A pesquisa, que ainda não foi revisada pela comunidade científica, mostra que a variante Ômicron pode reinfectar pessoas que já tomaram as duas doses, mas não há dados suficientes para afirmar que imunizados estão protegidos de quadros graves ou morte em decorrência da infecção. Até o momento, apenas um óbito foi registrado pela nova cepa.

Foram analisadas amostras de sangue de pessoas que tomaram as duas doses da vacina contra o vírus isolado e vivo da variante Ômicron – em todos que receberam a fórmula da AstraZeneca, menos em um participante, os anticorpos neutralizantes caíram para abaixo do limite detectável.

Já entre os que tomaram o imunizante da Pfizer, a queda nos níveis de defesa foi de 29,8 vezes em cinco dos voluntários, a quantidade ficou abaixo do detectável. Não foi avaliada a mudança após o reforço, mas os pesquisadores acreditam que mais uma dose aumente as concentrações de anticorpos.

“Os dados de eficácia do mundo real nos mostraram que as vacinas continuam a proteger contra doenças graves com variantes anteriores. A melhor maneira de nos proteger nesta pandemia é com a vacinação”, diz Teresa Lambe, outra cientista que participou do estudo.

Com informações do Metrópoles

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Posts Recentes

Homem é preso em flagrante por “dar grau” em via pública no interior do Piauí

Ele poderá responder por crimes de direção perigosa, resistência e desacato à autoridade. Um homem, que não teve a identidade...

Prefeito Júnior Nato participa de seminário da UNCME em Teresina ao lado de representantes da educação de Jerumenha

Por Gleison Fernandes. O prefeito de Jerumenha, Júnior Nato, esteve presente nesta terça-feira, 13 de maio, no XIII Seminário Estadual...

Rafael Fonteles vai indicar 1° suplente da chapa de Júlio César ao Senado

O governador Rafael Fonteles (PT-PI) terá a responsabilidade de indicar o primeiro suplente da chapa do deputado federal Júlio...

Em Floriano, Marcus Vinícius e Wellington Dias farão o lançamento do Programa Acredita

Por meio de uma série de iniciativas em diferentes setores, o deputado florianense tem promovido avanços na qualidade de...
spot_img

Idosa de 74 anos com Alzheimer é resgatada após ser sequestrada e abusada em Antônio Almeida, sul do Piauí

Por Gleison Fernandes. Um homem foi preso em flagrante, na noite da última segunda-feira (12), suspeito de sequestrar e abusar...

Confidencial: Lula reclama de vazamento de conversa com presidente chinês e Janja

De acordo com fontes que participaram da reunião, Janja teria pedido a palavra para falar sobre os efeitos nocivos...
spot_img

Posts Recomendados