Documento foi assinado pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira na quarta-feira, 09 de novembro.
No relatório entregue ao TSE nesta quarta-feira sobre a “fiscalização do sistema eletrônico de votação”, os técnicos do Ministério da Defesa constataram “a conformidade entre os boletins de urnas impresso e os dados disponibilizados pelo tribunal”, mas apontaram duas inconsistências nas urnas eletrônicas durante as eleições. Em resumo, não foi constatada qualquer fraude.
A primeira inconsistência é que “foi observado que a ocorrência de acesso à rede, durante a compilação do código-fonte e consequente geração dos programas (códigos binários), pode configurar relevante risco à segurança do processo.
Segundo o documento, “com os testes de funcionalidade, realizados por meio do Teste de Integridade e do Projeto-Piloto com Biometria, não é possível afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um eventual código malicioso que possa alterar o seu funcionamento”.
O Ministério da Defesa pediu ao TSE uma investigação técnica “para melhor conhecimento do ocorrido na compilação do código-fonte e de seus possíveis efeitos; e para promover a análise minuciosa dos códigos binários que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas”.