O Facebook afirmou, nesta segunda-feira (8), que vai expandir uma lista de informações falsas sobre saúde e vai proibir a plataforma de incluir notícias não comprovadas sobre vacinas em geral, como, por exemplo, que são tóxicas ou causam autismo.
A empresa disse que está aumentando a análise de dados falsos sobre o coronavírus, a vacina contra a Covid-19 e outras vacinas. E que removerá, inclusive, afirmações de que o coronavírus é foi criado pelo homem e que as vacinas são perigosas. Tais afirmações já são proibidas em anúncios na plataforma.
O Facebook afirmou que vai remover grupos, páginas e contas que compartilham repetidamente as informações sem comprovação científica.
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A empresa introduziu políticas mais rígidas para combater a desinformação da vacina contra a Covid-19 durante a pandemia, mas adotou uma abordagem menos direta em publicações sobre outras vacinas, que raramente foram removidas.
Em dezembro, o Facebook anunciou que removeria as falsas afirmações sobre as vacinas da Covid-19 que haviam sido desmascaradas por especialistas em saúde pública, mas nas últimas semanas publicações dessa natureza têm sido identificadas em páginas do Facebook, grupos e contas do Instagram que ainda espalham desinformação.
Outra medida prometida pelo Facebook é uma ajuda para que usuários descubram onde e quando eles podem receber a vacina contra o coronavírus.
A empresa fará parceria com a Johns Hopkins e a AARP para alcanças negros, latinos, americanos nativos e pessoas com mais de 50 anos com conteúdo educacional.
Elizabeth Culliford e Sheila Dang, Reuters