Especialista explica qual a melhor estratégia para garantir um bom desempenho ao final do exame. Provas do dia 10 serão de matemática e ciências da natureza.
Fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 no domingo (3) e acha que não foi bem nessa primeira etapa? Não desanime e mantenha o foco, pois no próximo domingo (10) é a vez das provas de matemática e ciências da natureza.
Segundo especialista ouvido pelo g1, o melhor é manter a calma, até porque não tem como saber o resultado da prova apenas pela quantidade de respostas certas. Isso se deve ao modelo de correção usado no Enem.
- Chamado de Teoria de Resposta ao Item (TRI), o método busca priorizar a coerência no desempenho dos candidatos. A nota não é simplesmente a soma do número absoluto de acertos.
"Mais do que contar quantas questões um aluno acertou ou errou, o Enem considera também quais questões o aluno errou ou acertou", explica Paulo Rogerio Andrade, responsável pelo programa de socioemocional do grupo Raiz Educação.
Por esse modelo, são atribuídas pontuações diferentes às questões da prova dependendo do seu nível de dificuldade.
Por esse motivo, Andrade defende que é necessário manter a concentração e o ritmo de estudos.
Mantenha um ritmo regrado de estudos, atacando os seus principais pontos de melhoria —revisando onde tem mais dúvidas e se sente inseguro — fazendo questões antigas.
— Paulo Rogerio Andrade.
O especialista que reforça que o foco deve estar no resultado total, que só será conhecido após o segundo dia de provas e com a divulgação das notas.
Descansar faz bem
Outra coisa importante antes da última etapa é tirar um tempo para relaxar. É necessário que o aluno descanse e faça algo prazeroso para driblar a ansiedade.
Algumas das orientações incluem:
- se afastar das redes sociais;
- evitar comentários de outros candidatos sobre o primeiro dia de prova;
- fugir de qualquer tipo de conflito;
- ficar com pessoas que o deixem feliz e confortável;
- fazer atividades físicas leves;
- comer alimentos da sua dieta habitual; e
- acessar conteúdos diferentes dos aferidos no exame.
Por Emily Santos, g1 — São Paulo