Vice-presidente falou de diversos assuntos sobre os dois países
O vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB) se encontrou na terça-feira (28) com o embaixador da China no Brasil . Alckmin afirmou que os resultados do laboratório devem comprovar que o caso do mal da vaca louca encontrada em um bovino no Pará é um caso atípico.
O vice-presidente declarou que, depois que o resultado sair, ele espera que as exportações de carne bovina à China voltem a acontecer. O ministro também falou com Zhu Qingqiao sobre oportunidades de investimentos e comércio. Eles ainda debateram a cooperação na área da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação – COSBAN.
Desde 2009, a China é a principal parceira comercial do Brasil. A relação ficou enfraquecida de 2019 a 2022, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro fez críticas ao governo chinês.
Já a postura do governo Lula é completamente diferente em comparação com a gestão anterior. Não por acaso, Alckmin usou as redes sociais nesta terça para destacar a importância de uma aliança em áreas estratégicas, como “energias sustentáveis, mercado de crédito de carbono, bioeconomia, complexo de saúde, entre outras”.
“Recebi hoje o Embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, para discutir as relações entre Brasil e China, celebrando os 50 anos de estabelecimento de relações diplomáticas em 2024 e para a programada viagem do Presidente Lula a Pequim no próximo mês”, escreveu.
Lula se encontrará com o presidente da China
Alckmin conversou com os representantes chineses a visita que Lula fará ao país asiático no fim de março. No dia 28, ele viajará para a China e irá se encontrar com Xi Jinping.
Desde a eleição do ano passado, Lula deixou claro que viajaria a vários países para fazer com que o Brasil voltasse a ter protagonismo no cenário internacional. Ele tem reafirmado que seu principal objetivo é fazer com que o governo brasileiro tenha força nas Relações Exteriores.
A maior defesa de Lula é que o Brasil mantenha o equilíbrio e dialogue com todas as nações. Um exemplo é o fato do petista estar articulando para visitar o presidente ucraniano ainda neste primeiro semestre e receber a visita do chanceler russo, que pisará em solo brasileiro em abril.
Por iG Último Segundo