Segundo o TCU, cerca de 29% das obras no Piauí estão paralisadas.
Governadores e prefeitos de todo o país têm até o dia 24 de abril para informar, junto ao Governo Federal, a situação das obras paralisadas de responsabilidade do Poder Executivo em cada estado. Cerca de 29% das obras no Piauí estão paralisadas, conforme apontou um levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
São 289 obras não concluídas e que impactam diretamente na vida da população. O elevado do Mercado do Peixe, que liga a Avenida Deputado Paulo Ferraz à PI-226, por exemplo, teve as obras iniciadas em maio de 2019, com prazo de conclusão para setembro de 2022.
O orçamento para o elevado, localizado na zona Sudeste de Teresina, gira em torno de R$ 15 milhões. Até o momento, as intervenções no local não foram finalizadas, comprometendo o tráfego de veículos.
Segundo o TCU, mais de 14 mil obras se encontram em situação semelhante por todo o Brasil. Para sanar o problema, o Governo Federal abriu uma plataforma para que governadores e prefeitos informem a situação das obras federais de cada região.
Processo de retomada
O programa “Mãos à Obra Brasil” tem o intuito de coletar dados quanto à situação de cada obra, bem como a necessidade orçamentária para a conclusão e o seu estado de atualização para retomar as intervenções. Os gestores podem ter acesso ao programa pela Internet. O prazo vai até o dia 24 de abril.
Segundo o deputado federal Merlong Solano (PT), os 10 parlamentares do Piauí têm mantido ações de fiscalização, cobrando a solução do impasse junto ao Executivo Nacional.
“A bancada federal acompanha para verificar a situação das obras do estado do Piauí, conversando com o governador Rafael Fonteles e os prefeitos, para que o Piauí não deixe de entrar na lista das prioridades por falta de alimentação de informações fidedignas dentro da plataforma Mãos à Obra Brasil”, disse.