As obras fazem parte do programa Educar Piauí e os recursos são do Fundef.
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) irá iniciar e retomar 57 obras em Teresina através do Programa Educar Piauí, lançado pelo Governo do Estado para aplicar os recursos conquistados do Fundef. O plano prevê um conjunto de investimentos na educação pública do estado com o objetivo melhorar o aprendizado, diminuir os índices de analfabetismo e combater a evasão escolar em todo Piauí.
Em todo o estado, serão 232 obras que incluem a construção de novas escolas, reformas de unidades já existentes e outras estruturas que serão licitadas. Somados, os investimentos que são frutos do Projeto Educar Piauí para esta primeira etapa, alcançam R$ 92,5 milhões.
Uma dessas estruturas da capital que receberá investimentos nesta primeira etapa é o Centro Estadual de Tempo Integral (Ceti) Residencial Pedra Mole, localizado na zona leste da capital. Com recursos orçados em R$ 846.658,11, a unidade deve ser contemplada com uma reforma e ampliação, passando por uma adequação de sua estrutura física para melhor atender os cerca de 230 alunos.
Outro Centro Estadual de Tempo Integral que irá passar por reforma é o Ceti Padre Joaquim Nonato Gomes que atende estudantes no bairro Bela Vista, zona sul de Teresina. Ele deve receber investimentos de R$ 761.819,99. O mesmo é previsto para o Ceti Didácio Silva, no bairro Itararé, que com a reforma deve possibilitar uma melhor estrutura de ensino para jovens da zona Sudeste. Lá, os investimentos são de R$ 997.623,43.
“Dentro dessas intervenções teremos reforma e construção de quadras, refeitórios, laboratórios, subestações de energia, uma estrutura nunca antes vista” ressaltou o secretário de Educação, Ellen Gera.
Para o governador Wellington Dias, os investimentos vão permitir a educação do estado darem um salto de qualidade. “Nosso desejo é dar as condições para oferecer ensino médio e técnico, profissionalização presencial ou com mediação tecnológica, com laboratório, biblioteca, ensino de línguas e tudo que for necessário para uma educação de extrema qualidade”, pontuou o chefe do executivo estadual.
Os recursos são oriundos de precatórios do extinto Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério (Fundef), no valor de R$ 1,6 bilhão, fruto de uma ação judicial do Governo do Estado para receber valores a que tinha direito junto à União e que não havia sido repassado anteriormente.