A reportagem destaca história da velha e nova Guadalupe, barragem de Boa Esperança, Projeto de Irrigação e Balneário Belém Brasília.
Situado na microrregião de Floriano, a cidade Guadalupe nasceu com o nome vila Porto Seguro, desenvolvida por famílias de outros estados que vieram para o Piauí e se instalaram. O comércio evoluiu rápido por meio do comércio, agricultura e do trânsito de embarcações no cais do porto com mercadorias de outras cidades.
Marize Delmontes, coordenadora do Museu de Guadalupe, contou que a cidade foi fundada por três irmãos que vieram da cidade de Umari, no Ceará. Segundo os historiadores da cidade, os irmãos João Gonçalves, Joao Maria e Alexandrino Mousinho revolucionaram o comércio da vila.
“O povoado cresceu, chamando atenção de autoridades de Teresina, e com isso foi transformada em vila e logo em seguida, em cidade. A padroeira da vila era Nossa Senhora de Guadalupe, e homenagearam a santa dando o nome dela à cidade”, contou.
Piano que toca sozinho
Segundo a lenda, o piano que hoje está no museu de Guadalupe pertencia a uma família que morreu de acidente em um avião. Antes de ir ao museu, o piano ficou guardado em uma escola, onde funcionários e professores diziam ouvir o som do instrumento.
“Um vigilante da escola pediu demissão da escola por conta disso. Várias pessoas já ouviram esse piano tocar sozinho, a antiga funcionária, antes de mim, já ouviu ele tocar. Eu nunca ouvi, se eu ouvir, vou parar de trabalhar, porque vou ficar com medo!”, brincou Marize Delmontes, coordenadora do Museu.
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Antiga Guadalupe
Anova Guadalupe, foi reconstruída e depois habitada, sendo uma das únicas cidades planejadas no Brasil. Quem viveu essa transformação foi José Granjeiro, conhecido como Dé, que viveu as duas fases da cidade e tocou na primeira banda do região.
A “nova Guadalupe”, foi construída e habitada durante a década de 1960, sendo uma das únicas cidades planejadas no Brasil. Quem viveu essa transformação foi José Granjeiro, conhecido como Dé, que viveu as duas fases da cidade e tocou na primeira banda do região.
“A velha Guadalupe não tinha energia, nem hospital, para ir ao médico teria que ir a Floriano. A maneira da vida de lá era vida de interior”, contou Dé.
Maria Delzuite, uma das moradoras mais antigas do município também viveu essa transformação. Ela morava às margens do rio, com nove filhos e marido.
“Nós tivemos que morar em um galpão por um ano enquanto faziam nossas casas aqui. Passou um tempo, meu marido faleceu e meus filhos já tinham casados, junto disso, a cidade foi crescendo”, relatou a idosa.
Praia artificial
Segundo Aécio Santana, Secretário de Cultura e Lazer, o local se tornou um ponto de referência na cidade, onde fomenta entretenimento e economia, com turismo, barraquinhas, bares e outras festividade.
“É de grande importância, tem um potencial de turismo muito grande. É muito bonito, é o coração da cidade”
Com informações do G1PI – Edição: Portal Cidade Luz