Ele é acusado de efetuar pagamentos irregulares a Construtora Jurema, quando era titular da Seinfra.
Uma ação de improbidade administrativa contra o deputado federal Castro Neto (PSD), ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Piauí, se arrasta há quase cinco anos na Justiça. No processo, que tramita na 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública da Comarca de Teresina, o filho do senador Marcelo Castro (MDB) é acusado de envolvimento em um rombo de aproximadamente R$ 4 milhões aos cofres públicos, quando era secretário estadual da Infraestrutura.

Segundo a denúncia apresentada em 28 de agosto de 2019 pelo então promotor Fernando Santos, o deputado, quando comandava a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), efetuou pagamentos a Construtora Jurema Ltda., também alvo da ação, a título de juros não previstos contratualmente.
Além de Castro Neto, foi denunciado o ex-secretário Avelino Neiva, que, de acordo com o Ministério Público, também efetuou pagamentos irregulares quando estava à frente da pasta.
Narra a denúncia que os pagamentos efetuados pelos então gestores causou dano ao erário no valor de R$ 3.965.107,52 (três milhões, novecentos e sessenta e cinco mil, cento e sete reais e cinquenta e dois centavos).
Ainda conforme a ação judicial, a obra contratada pela Seinfra sofreu paralisações de ordem unilateral da Construtora Jurema, como também, prorrogações através de aditivo de prazo.
Colunista Brunno Suênio – GP1