Presidente estadual do Progressistas destaca foco na reestruturação do partido e afirma que decisão sobre unificação da oposição ficará para 2026, após novas análises e pesquisas
O presidente estadual do Progressistas, Joel Rodrigues, confirmou a possibilidade de disputar o Governo do Piauí nas eleições de 2026, mas ressalvou que a definição da chapa majoritária ainda está em aberto. Em entrevista recente, Joel destacou que, embora seu partido tenha atualmente como principal nome a ex-deputada Margarete Coelho, mudanças podem ocorrer conforme o cenário político evolua. Com informações de Ezequiel Araújo do Portal O Dia.
Joel fez questão de lembrar o desempenho expressivo que teve nas eleições de 2022, quando concorreu ao Senado e ficou em segundo lugar, atrás de Wellington Dias. “Esse reconhecimento vem do recall da eleição passada. Disputei uma vaga ao Senado num momento desafiador, em que muitos desacreditavam. O atual governador chegou a afirmar que eu perderia com mais de 800 mil votos, mas o resultado mostrou força e reconhecimento por parte da população”, destacou.

Ao ser perguntado sobre a possibilidade de liderar a chapa da oposição no lugar de Margarete Coelho, Joel preferiu adotar uma postura prudente. “O Progressistas já tem um nome definido, que é o da Margarete. Sempre me coloco à disposição do partido, sou um verdadeiro coringa, mas o que importa agora é a estratégia definida: nosso foco principal, neste momento, é a reeleição do senador Ciro Nogueira, que já descartou qualquer participação em chapa nacional como vice”, afirmou.
Joel Rodrigues ressaltou que sua missão atual é fortalecer o Progressistas para a disputa de 2026. Segundo ele, o objetivo é ampliar a representação do partido na Assembleia Legislativa, buscando pelo menos cinco, e quem sabe até seis, cadeiras de deputado estadual, além de consolidar duas vagas para deputado federal, com a ambição de conquistar uma terceira.
Questionado sobre a fragmentação da oposição, Joel reconheceu a presença de vários pré-candidatos, como Margarete Coelho, Mainha e Toni Rodrigues, mas afirmou que a decisão sobre unificação das candidaturas só será tomada mais adiante, com base em pesquisas e análises. “O fundamental é que todos compartilham o mesmo propósito: apresentar algo novo para o Piauí. O debate sobre candidatura única ou múltipla ficará para o momento oportuno, quando tivermos dados suficientes para embasar a melhor estratégia possível para a oposição”, concluiu.







