O Piauí é o terceiro do país com maior número de projetos no certame, atrás apenas da Bahia com 531 e de Minas Gerais com 304.
O edital e demais documentos relativos ao Leilão de Energia Nova A-4 de 2022, foram aprovados na última terça-feira (26) pela Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) cadastrou 1.894 projetos com possibilidade de participação no certame, totalizando 75.250 megawatts (MW) de potência.
O Piauí é o terceiro do país com maior número de projetos no certame, sendo 208 no total, atrás apenas da Bahia com 531 e de Minas Gerais com 304.
Ao todo, a potência prevista nos projetos piauienses é de 8.060 MW. O leilão deve ser realizado em 27 de maio pela Aneel, a partir da plataforma de negociação disponibilizada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
A ANEEL informou também os preços iniciais e de referências do Leilão, conforme estabelecidos pelo Ministério de Minas e Energia. Assim, para empreendimento participante sem outorga ou com outorga e sem contrato, para fonte hidráulica e termelétrica a biomassa, o preço inicial será de R$ 315,00 por megawatt-hora (MWh) e de R$ 225,00/MWh para as fontes eólica e solar fotovoltaica. Já os preços de referência, aplicados aos empreendimentos com outorga e com contrato, será de R$ 268,45/MWh para projetos de pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), de R$ 187,69/MWh para projetos de usinas hidrelétricas (UHEs) e de R$ 204,65/MWh para usinas eólicas.
Projetos de usinas eólicas e solares predominam entre os cadastrados
Entre os projetos cadastrados pela EPE para o certame, aqueles relacionados à geração por fonte eólica e solar fotovoltaico reúnem 73.256 MW de potência, 97,35% do total disponível para inscrição na disputa. A Região Nordeste concentra aproximadamente 70% dos projetos e da potência cadastrados, com destaque para as fontes eólica e solar.
Os futuros Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEARs) terão início em 1º de janeiro de 2026 e serão vigentes por diferentes períodos, conforme a fonte de geração. Projetos eólicos e solares serão contratados na modalidade por quantidade, com prazo de suprimento de 15 anos. Os projetos hidrelétricos, com 976 MW de potência cadastrados, também serão contratados na modalidade por quantidade, com suprimento de 20 anos. Para a fonte termelétrica a biomassa, com 1.018 MW, os contratos serão na modalidade por disponibilidade com suprimento por 20 anos. Veja neste vídeo como funcionam os leilões de geração da ANEEL.