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Ministra da saúde, Nísia Trindade, fala sobre aborto e afirma: “Faremos com que o SUS garanta a lei”

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“Nosso objetivo é discutir o tema com dados e garantir o que a lei já estabelece”, disse a ministra

A ministra Nísia Trindade (Saúde) disse que “a delicadeza do tema” do aborto faz com que seja preciso envolver toda a sociedade em uma discussão sobre mudar a lei. Mas, afirmou que o governo vai trabalhar para garantir que a atual legislação seja cumprida.

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Nísia é a 1ª mulher a assumir o comando do Ministério da Saúde. Disse que pretende deixar como legado a efetivação do “princípio de integralidade” do SUS, com um sistema público de saúde fortalecido.

“Não quero contribuir com a marca de um programa isolado, mas com essa visão integrada da saúde e da qualidade do acesso. Temos de trabalhar com a ideia de saúde de qualidade para todos”, declarou.

A ministra elogiou a “sensibilidade do presidente” Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao buscar ter “um número maior de mulheres nos ministérios” de sua gestão. O governo Lula tem 37 ministros: 26 homens e 11 mulheres.

Nísia disse ver seu pioneirismo no Ministério da Saúde com preocupação: “Mostra a dificuldade de nós, mulheres, atingirmos cargos de direção. Precisamos ter formas eficazes de furar esse teto. A visão do governo atual significa uma guinada”.

Segundo ela, as mulheres passaram por grandes adversidades desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Por isso, quando são chamadas a assumir cargos de liderança, como o seu, devem aceitar.

“Nós, que passamos por reveses tão grandes desde o impeachment da presidenta Dilma, uma vez chamados, devemos dar a nossa contribuição”, afirmou. “Foi por meio de políticas sociais que me formei, é uma retribuição. E claro que me sinto em condições para isso.”

Perguntada sobre a covid-19, disse que “o mundo está suscetível a novos vírus” e não se pode “dissociar saúde da questão ambiental”.

“É importante estarmos atentos a questões sociais e ambientais”, falou. “Sobre as máscaras, recomenda-se o uso em aglomerações, mas não há mais obrigatoriedade”, continuou. “Além do monitoramento, fortaleceremos a vacinação, a ciência, a tecnologia e a proteção social, em caso de necessidade de isolamentos.”

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Leonidas Amorim
Leonidas Amorimhttps://portalcidadeluz.com.br
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