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No Piauí, Moro propõe parceria público-privada para combater a pobreza

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Durante encontro com empresários, Moro direcionou críticas ao modelo do programa Bolsa Família e do Auxílio Brasil.

O pré-candidato a presidente pelo Podemos, o ex-juiz Sérgio Moro, declarou nesta quinta-feira (10) durante vista ao Piauí que a iniciativa privada e as organizações sociais são importantes para um projeto nacional de combate a miséria. O ex-ministro chegou a propor uma força tarefa para a criação de uma parceria público-privada para a erradicação da pobreza no Brasil.

“A gente quer criar uma força tarefa nacional de erradicação da pobreza que vai coordenar os esforços do país. Isso vai ser uma verdadeira missão. Utilizando parceria público-privada e o que a gente tem de melhor no serviço público e o que a gente tem de melhor nessas organizações sociais, que muitas vezes conseguem chegar nessas pessoas enquanto o estado não consegue. Queremos construir essa governança para a gente atacar as causas da pobreza”, disse.

Foto: Jailson Soares

Sem apresentar detalhes de como essa medida seria implementada em um eventual governo, Sérgio Moro explicou apenas que setores como Saúde e Educação como ferramentas fundamentais para a diminuição das desigualdades. “Ao invés de ficar aliviando a pobreza, queremos enfrentar as causas”, disse

Antes, durante encontro com empresários, Moro já havia direcionado críticas ao modelo do programa Bolsa Família e do Auxílio Brasil. “No fundo eles ajudam a fechar a conta no final do mês, não tiram ninguém da pobreza. Salvo a muito longo prazo aparecem pessoas que conseguem deixar de ser dependente do estado. Queremos a ensinar a pescar e, não, dar o peixe”, comentou.

O ex-juiz falou ainda em redução de impostos para o setor de combustíveis e energia elétrica para atacar que o ICMS no Piauí é um dos mais altos do país. Sérgio Moro criticou o presidente Bolsonaro e fez referência ao protagonismo que os governadores assumiram nas temáticas da vacina contra a Covid-19 e na economia.

“A liderança tem que assumir responsabilidade para conduzir o país. Se a economia vai mal, se a Educação está ruim, se a gente está tendo inflação alta, se os juros a responsabilidade principal é de quem ocupa a cadeira do planalto, é do Bolsonaro. A liderança tem que a presentar projeto para tirar o país dessa situação. E, não, simplesmente transferir essa responsabilidade”, finalizou.

Do Portal O Dia

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