Bennu, que se aproxima da Terra a cada seis anos, está sendo monitorado de perto pela NASA, que trabalha em iniciativas para desviar o asteroide de sua rota
Pesquisadores identificaram o asteroide Bennu como uma potencial ameaça ao planeta Terra, com risco de colisão previsto para o dia 24 de setembro de 2182. O impacto teria uma potência equivalente à de 22 bombas atômicas, destacando a gravidade do evento caso ocorra.
Bennu, que se aproxima da Terra a cada seis anos, está sendo monitorado de perto pela NASA, que trabalha em iniciativas para desviar o asteroide de sua rota. Há sete anos, a agência enviou uma sonda ao espaço com o objetivo de coletar amostras do asteroide. Essas informações são cruciais para desenvolver estratégias que possam evitar um encontro catastrófico com o objeto celeste.
Embora a data do possível impacto esteja distante, eventos semelhantes já ocorreram ao longo da história, deixando marcas significativas no planeta. Entre as crateras mais famosas do mundo está a Cratera de Araguainha, localizada na divisa entre os estados de Mato Grosso e Goiás, considerada a maior estrutura de impacto da América do Sul.
Além dela, a cratera Chicxulub, no México, é amplamente conhecida por seu impacto devastador há cerca de 66 milhões de anos, que levou à extinção dos dinossauros. Outros registros incluem a Cratera de Barringer, nos Estados Unidos, e o evento de Tunguska, na Rússia, em 1908, que devastou uma área de 2.150 km² sem deixar uma cratera visível.
Especialistas seguem acompanhando de perto o trajeto de Bennu e reforçam a importância de esforços científicos contínuos para proteger o planeta contra possíveis impactos futuros.
Por Carlos Rocha – PORTAL T5