Mais de 100 policiais militares foram capacitados para atuar na Patrulha Maria da Penha e em seus serviços.
A Polícia Militar do Piauí, através do Comando de Policiamento Comunitário (CPCOM), finalizou o II curso de capacitação ao atendimento a mulher vítima de violência doméstica e familiar.
Segundo com a Secretaria de Segurança do Piauí, mais de 100 policiais militares foram capacitados para atuar na patrulha Maria da Penha.
De acordo com a Coronel Elza Rodrigues, comandante do CPCOM, a meta de descentralizar a patrulha da capital já foi atingida, com as bases de Piripiri, Parnaíba, Floriano e Picos. Com o curso e os novos formados, o objetivo é levar o serviço para os batalhões de todo o estado.
“É de fundamental importância, pois vai contribuir para a expansão da Patrulha Maria da Penha em outros batalhões do interior do estado. Nossa meta já foi atingida, que era descentralizar para as cidades Piripiri, Parnaíba, Picos e Floriano. Já aconteceu e nós agora vamos expandir para outras cidades, outros batalhões, O curso foi decisivo, os policiais se sensibilizam pela integridade da mulher e a sensibilidade de gênero”, disse.
Segundo o Comandante Geral da PMPI, Coronel Scheiwann Lopes, até o final deste ano, cada batalhão do interior do estado vai contar com o serviço da Patrulha Maria da Penha 24 horas.
“Nós saímos de duas Patrulhas Maria da Penha neste ano para mais de 18 unidades no interior, justamente estamos levando a Patrulha Maria da Penha para todos os municípios do Piauí. Todos os batalhões do interior terão uma guarnição da Patrulha Maria da Penha com a viatura lilás. Até o final do ano composta por policias militares 24 horas a disposição das nossas mulheres vítimas de violência, tanto para a prevenção quanto para o acompanhamento das medidas protetivas”, enfatiza.
Além disso, cerca de 318 mulheres são assistidas pelo serviço no Piauí. Através da patrulha, muitas mulheres vítimas de violência se encorajam para denunciar e aprovam a assistência recebida pelo serviço oferecido pela PMPI.
“Sou acompanhada pela Patrulha Maria da Penha, particularmente no início eu não quis dar parte. Eu vivia sofrendo tortura psicológica, verbal. Aí muitas pessoas chegaram a me aconselhar. Então quando ele agredia só a mim eu estava recuando, mas quando ele passou a agredir o meu filho, isso ele fez para me atingir. Eu saí do meu emprego, passei cerca de 22 anos passando por isso, até quando eu decidi colocar um ponto final nessa história. Aí fui atrás de ajuda e fui muito bem recebida, muito bem acompanhada, todas as semanas a patrulha passava na minha casa, me acompanhando, perguntado o que eu precisava, o que estava faltando e acontecendo”, explica a Francinete, assistida pela patrulha.
Com informações da Ascom da SSS-PI