O Maranhão lidera esse aspecto negativo com a “medalha de ouro”, na baixa qualidade de vida, seguido em segundo lugar por Alagoas.
O Índice de Progresso Social (IPS) Brasil 2025, que mede o desenvolvimento das unidades da federação com base em 57 indicadores socioeconômicos, revelou que o Piauí ocupa a sétima posição entre os estados do Nordeste, ficando atrás da Paraíba, Sergipe, Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco e Bahia.
Apesar de alguns avanços em áreas específicas, o estado aparece com destaque negativo no ranking nacional, sendo apontado como o terceiro pior do país em qualidade de vida. O Maranhão lidera esse aspecto negativo — com a “medalha de ouro” da baixa qualidade de vida — seguido de Alagoas e, em terceiro, o Piauí.

O estudo também revela contrastes marcantes entre as regiões brasileiras. Das 20 cidades com os piores índices de progresso social, 12 estão no Pará, e duas no Maranhão (Peritoró e Marajá do Sena), todas localizadas na Amazônia Legal, evidenciando os desafios históricos enfrentados pela região Norte em áreas como acesso à saúde, educação e infraestrutura básica.
Na outra ponta, o cenário é dominado pelo Sudeste e Sul do Brasil. São Paulo concentra 14 das 20 cidades com os melhores indicadores de progresso social, seguido por municípios de Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Apenas duas exceções fora dessas regiões aparecem no topo do ranking: o Distrito Federal e Campo Grande (MS).
O IPS Brasil é uma ferramenta importante para mapear desigualdades e orientar políticas públicas, revelando que, apesar de alguns avanços, o Piauí ainda enfrenta grandes desafios para melhorar a qualidade de vida de sua população.
Com informações do Portal SRN