O estado do Piauí possui o 4º menor percentual de domicílios com água canalizada no Brasil. O dado é da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com a pesquisa, cerca de 89% dos domicílios do Piauí possuem água canalizada em pelo menos um cômodo. Essa é a 4ª menor proporção do país, maior apenas que o registrado no Pará (88,8%), na Paraíba (88,7%) e no Maranhão (86,7%). O percentual do Piauí também é inferior à média brasileira (96,7%).
Em Teresina, a proporção é de que 97,2% das residências possuem água canalizada em pelo menos um cômodo. É o 4º menor percentual entre as capitais, superando apenas São Luís (95,8%), Macapá (95,1%) e Rio Branco (94,7%). A média entre as capitais é de 99,3%
A pesquisa também mostra que as residências piauienses possuem, em média, cerca de 3,1 moradores. É a 8ª maior densidade de residentes por domicílio, atrás apenas do Amapá (3,8), do Amazonas (3,5), de Roraima (3,4), do Pará (3,3), do Maranhão (3,3), do Acre (3,2) e do Rio Grande do Norte (3,1).
A média do Brasil é de 2,8 moradores por residência. Já Teresina é a 6ª capital com densidade de moradores por domicílio mais alta. A média é de 3,1 residentes em cada lar teresinense.
Cadastrados em Unidades de Saúde da Família
A Pesquisa Nacional de Saúde também aponta que cerca de 944 mil domicílios (89,6%) dos domicílios piauienses possuem cadastro em Unidades de Saúde da Família (USF), a maior proporção do Brasil. No país, a média é de apenas 60%.
As USFs são compostas por equipes multiprofissionais que atendem nas Unidades Básicas de Saúde ou nos domicílios. Elas são responsáveis pelo acompanhamento da população de determinada área geográfica, atuando na prevenção de doenças e na promoção da saúde na comunidade.
Teresina também possui alta proporção de domicílios cadastrados em USFs, cerca de 81,5%. É o segundo maior percentual entre as capitais, atrás apenas de Palmas (TO), onde 83,7% dos lares são cadastrados. Maceió (AL) tem o menor valor proporcional, tendo apenas 16,5% dos domicílios com cadastro em USFs.
Além disso, a pesquisa aponta que moradores de 73,5% dos domicílios piauienses afirmaram ter recebido pelo menos uma visita de algum agente de endemias nos 12 meses anteriores à data da entrevista.
Em Teresina, a proporção foi um pouco maior: 75,6% dos domicílios. Os agentes de endemias atuam visitando as residências para realizar ações de prevenção e controle de doenças como dengue, chagas, leishmaniose, malária, entre outras.
Com informações do IBGE