Piauí terá R$ 4 bilhões em investimentos no setor elétrico, aponta ONS

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O Operador Nacional do Sistema Elétrico revela que cinco Estados concentram cerca de 80% dos futuros investimentos.

Foi divulgado na última segunda-feira, 02 de janeiro, o Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo do Sistema Interligado Nacional (PAR/PEL 2022), feito pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O documento aponta o horizonte do setor no período de 2023 a 2027. Para o ciclo analisado, estão estimados R$ 60,7 bilhões em investimentos, um expressivo crescimento de 154% ante o previsto no período anterior (R$ 23,9 bilhões, entre 2022/2026). Desse montante, R$ 55,7 bilhões são referentes a novas obras, especificamente indicadas para o ciclo 2023/2027. Na análise por estado, evidencia-se mais uma vez o potencial do Piauí no setor energético, sendo prospectados investimentos de R$ 4 bilhões.

O Operador Nacional revela que cinco Estados concentram cerca de 80% dos futuros investimentos: Bahia (R$ 13,6 bilhões), Minas Gerais (R$ 13,1 bilhões), Maranhão (R$ 10,3 bilhões), Goiás (R$ 8,5 bilhões) e Piauí (R$ 4 bilhões).

O PAR/PEL tem como objetivo avaliar o desempenho do SIN (Sistema Interligado Nacional) no horizonte de cinco anos, para que a operação futura seja realizada com níveis de segurança adequados e dentro dos critérios de confiabilidade estabelecidos nos Procedimentos de Rede. O documento tem periodicidade anual e está sujeito a atualizações sempre que ocorram fatos relevantes.

O conjunto de obras indicado inclui a construção de cerca de 16 mil km de novas linhas de transmissão e 34 mil MVA de acréscimo de capacidade de transformação em subestações novas e existentes. Esses empreendimentos representam um acréscimo da ordem de 10% na extensão das linhas de transmissão e de 9% na potência nominal instalada em transformadores da Rede Básica e da Rede Básica de Fronteira, em relação à rede existente.

Parte significativa da necessidade de investimento na rede de transmissão decorre da expansão da geração eólica e solar fotovoltaica na região Nordeste e em Minas Gerais, a qual requer a adequação da infraestrutura para possibilitar o escoamento dos excedentes energéticos para os demais subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN).

A evolução das demais interligações, igualmente importantes, e seus respectivos limites de intercâmbios, que irão garantir a transferência de energia entre os subsistemas, com qualidade e equilíbrio entre segurança e custo global de operação, também são destaques no PAR/PEL 2022.

Gleison Fernandes
Gleison Fernandeshttps://portalcidadeluz.com.br
Editor Chefe do Portal Cidade Luz

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