Operação Petróleo Real IX fiscalizou 72 postos no Sul do estado, entre 5 e 9 de dezembro. Os nomes dos 33 postos de combustíveis com irregularidades não foram divulgados.
A Operação Petróleo Real IX constatou irregularidades em 33 postos de combustíveis localizados na região de São Raimundo Nonato, Sul do Piauí. A fiscalização foi realizada entre os dias 5 e 9 deste mês, pelo Instituto de Metrologia do Piauí (Imepi), em parceria com o Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon).
Ao todo, 72 estabelecimentos foram vistoriados em 24 municípios do estado. São eles: Anísio de Abreu, Bonfim do Piauí, Brejo do Piauí, Campo Alegre do Fidalgo, Canto do Buriti, Capitão Gervásio Oliveira, Caracol, Coronel José Dias, Dirceu Arcoverde, Dom Inocêncio, Fartura do Piauí, Guaribas, João Costa, Jurema, Lagoa do Barro do Piauí, Nova Santa Rita, Pajeú do Piauí, Pedro laurentino, São Braz do Piauí, São João do Piauí, São Lourenço do Piauí, São Raimundo Nonato, Tamboril do Piauí e Várzea Branca.
O nome dos 33 postos de combustíveis com irregularidades não foram divulgados.
“Mangueiras danificadas, verificadores de dígitos danificados, lacres rompidos, medida de volume sem a devida aferição e lacre do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) foram algumas das irregularidades encontradas”, explicou o diretor-geral do Imepi, Maycon Danylo.
Segundo o gestor, 11 postos, do total, registraram “bomba baixa”, prática que consiste no uso de bombas adulteradas que entregam quantidade de combustível menor do que era mostrado no painel – por questões técnicas, existe uma tolerância de redução de até 100 ml a cada 20 litros.
“Encontramos uma irregularidade que a gente ainda não tinha visto: em um posto de combustível, 650 ml a menos a cada 20 litros, lesando diretamente o consumidor e a relação comercial. Tendo em vista que este posto estava colocando um valor bem abaixo da concorrência, o que seria um atrativo, mas, ao mesmo tempo, gerando prejuízos”, destacou.
Após a fiscalização, os 11 estabelecimentos tiveram suas bombas lacradas e foram autuados. Eles possuem um prazo de 10 dias para se manifestar. Após esse período, podem ser multados em valores que variam de R$ 100 mil a R$ 1,5 milhão.
“Só pode voltar a sua funcionalidade após uma visita de uma empresa que é credenciada pelo Inmetro”, finalizou Maycon Danylo.
Revendedoras de gás autuadas
Em 11 municípios, também foram vistoriadas revendedoras de botijão de gás. São eles: Dirceu Arcoverde, São Lourenço, São Raimundo Nonato, São Braz, Coronel José Dias, São João, Capitão Gervásio, Campo Alegre Fidalgo, Brejo, Canto Buriti e Itaueira.
De 25 estabelecimentos, cinco apresentaram irregularidades.
“O botijão de gás que é mais utilizado por todos nós é aqueles de 13 kg, existe uma tolerância de 350 g, infelizmente nós encontramos em um desses estabelecimentos, mais de 2,5 kg a menos. As medidas foram tomadas e a envasadora vai ser agora notificada e responsabilizada”, garantiu o chefe de fiscalização do Procon, Arimateia Arêa Leão.
Operação Petróleo Real
A oitava fase da Operação Petróleo Real aconteceu entre os dias 21 e 26 de novembro deste ano, também em 24 municípios. Durante a fiscalização, 26 postos de combustíveis apresentaram irregularidades.
Além disso, em 14 municípios, 494 botijões foram fiscalizados, mas somente um foi reprovado pelas equipes.