Dono da empresa Jesualdo Lino dos Santos–ME prestava serviços à prefeitura de locação de fretes, em ‘ajuda’ ao governo do genro.
O prefeito afastado de Bertolínia, Luciano Fonseca, alvo da Operação Bacuri, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), contratava a empresa do próprio sogro, Jesualdo Lino dos Santos-ME, sem licitação, para prestar serviços ao município, o que é proibido.
Relatório do TCE chegou a apontar que “as despesas são relacionadas ao mesmo objeto (serviços de locação de fretes) e foram realizadas de forma continua e fragmentada, cujo somatório ultrapassou o limite fixado para dispensa do devido processo licitatório”.
“(…) Fica evidente que os dispêndios foram realizados sem que se tenha havido os respectivos processos de dispensabilidade e/ou inexigibilidade”, trouxe o relatório.
“Conclui-se, assim, que a empresa fornecedora Jesualdo Lino dos Santos–ME, por pertencer ao sogro do senhor Prefeito, cujo nome é Jesualdo Lino dos Santos, não poderia sequer participar de certame licitatório municipal, contudo prestou serviços sob contratação direta de locação de veículos”, reportou o documento.
Por Rômulo Rocha – Do Blog Bastidores