A Secretária de Segurança do Piauí concluiu nesta segunda-feira (12) a formação de policiais militares do Piauí que irão atuar de forma integrada com a Policia Militar do Maranhão no combate às facções criminosas que atuam entre os dois estados.
Segundo o secretário de Segurança, Coronel Rubens Pereira, está é a segunda turma formada. São 33 agentes do Piauí e 33 do Maranhão, totalizando 66 novos policiais atuando nas dívidas entre os estados.
“A divisa do Piauí com o Maranhão é muito grande, o que nos separa é um rio. Essa segurança tem que ser feito de forma planejada. Queremos um nivelamento, que os dois lados tenham o mesmo nível de instrução e treinamento”, explicou o gestor.
Segundo Rubens Pereira, a principal responsabilidade do grupo será o combate às organizações criminosas que usam as cidades na divisa ente Piauí e Maranhão como rota para o tráfico de drogas.
“Há uma preocupação do governo federal com as forças que atuam nas fronteiras, mas também temos que nos preocupar regionalmente, porque essa droga está passando e as vezes ficando. Temos essa preocupação e estamos fazendo essa integração”, destacou.
Para o secretário, a instalação da Força Integrada contribuirá para que os estados sejam menos dependentes do Exército em situações de crise na segurança.
“A ideia é essa de que onde houver necessidade não precisar mais o governador do Maranhão e do Piauí chamarem o Governo Federal. Quando há um conflito no estado, uma crise, chama a Força Nacional, não, agora temos uma Força Estadual”, frisou.
TERMO DE COOPERAÇÃO
O secretário ainda acrescentou que o governo estuda formalizar ainda mais a integração entre as polícias. Os governos analisam formalizar a integração com um termo de cooperação para que a Força Integrada do Piauí possa atuar também no Maranhão e a Força Integrada do Maranhão possa atuar no Piauí.
“Para isso ainda estamos consultando a PGE e é necessário que essas unidades federadas façam esse esforço”, destacou.
CENTRAL DE MONITORAMENTO
A governadora Regina Sousa (PT) destacou os investimentos do estado em infraestrutura e tecnologia para dar apoio a atuação do contingente. Segundo ela, o objetivo é instalar uma central de monitoramento no Piauí.
“Tem um processo em andamento, que o do monitoramento eletrônico, que ainda não é satisfatório, mas já tem uma licitação para adquirir câmeras e pessoas para vigiar as pessoas no quatro cantos da cidade e que possam acionar o policial”, declarou.
Com informações do Cidade Verde