A prefeitura estuda também a possibilidade de custear passagens para o imigrante retornar sua terra natal ou permanecer na capital piauiense com direito a moradia própria.
O coordenador de Direitos Humanos de Teresina, Miranda Neto, confirmou na segunda-feira (17) que irá recolher as crianças venezuelanas que estiverem pedindo esmolas nos sinais de trânsito em Teresina.

Miranda Neto disse que o recolhimento de crianças e adolescentes venezuelanos está sendo discutido com o juizado, governo do estado e os coordenadores dos abrigos. Em Teresina vivem 276 venezuelanos da comunidade indígena Warao, distribuídos em cinco abrigos.
“A parte pedagógica já foi, agora vamos cumprir a parte institucional de recolher as crianças dos sinais de Teresina, não só venezuelanos. Já estourou todos os limites”, disse Miranda Neto.

Projeto de volta para casa
O vereador Pedro Alcântara (Progressistas), vice líder do prefeito na Câmara Municipal, informou que já acordou com Sílvio Mendes de apresentar um indicativo de projeto de lei – De volta para casa – de instituir a política de migração e imigração na capital.
“O imigrante que está em Teresina e quer voltar para o seu País, o município dará condições para ele retornar com dignidade. Não é aquela história do Trump que acorrenta, que coloca algema. O imigrante será chamado e terá uma conversa com a equipe da prefeitura”, disse Pedro Alcântara.
O vereador ressaltou que o projeto não é específico para os venezuelanos, mas para todo imigrante.
Fonte: Cidade Verde