“Sobre esse caso específico, o presidente do meu partido colocou que não foi bem assim”, afirmou.
Durante entrevista à imprensa na segunda-feira (21), o governador Wellington Dias negou que o prefeito de Ribeiro Gonçalves, Lindenberg Vieira (PT), tenha declarado apoio ao pré-candidato ao Governo pela oposição, Sílvio Mendes, desmentindo assim o ministro Ciro Nogueira (PP), que divulgou a informação.
Segundo o governador, a ida do prefeito à Brasília foi para tratar de assuntos administrativos. “Sobre esse caso específico, o presidente do meu partido fez um diálogo [com ele] e colocou que não foi bem assim a verdade. O que foi dito para ele lá é que ele tratou, teve uma agenda da APPM com prefeitos de vários partidos, era um evento nacional em Brasília, onde esteve em pauta vários pontos, como piso da educação e temas relacionados a saúde, nesse momento da covid-19”, afirmou Wellington Dias.
“Não duvido que tenham tratado da parte política, mas a participação dele se deu em uma agenda da APPM com o ministério. Eu sou o governador e eu recebo líderes de variados partidos, independente de como seja a relação na eleição de 2022. Acho que isso é uma forma madura”, completou o governador.
Questionado se o PT vai cobrar fidelidade dos filiados, Wellington afirmou que essa é uma decisão da agremiação. “Aí é o partido que tem que responder. Do que eu conheço, o meu partido sempre valorizou que tenhamos uma organização no campo político. Você quer ter governador, então você se esforça para viabilizar a eleição desse governador ou governadora”, pontuou.
Entenda
Na última sexta-feira (18), o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, disse durante evento em Teresina que o prefeito Lindenberg Vieira esteve em Brasília para declarar apoio ao pré-candidato Sílvio Mendes. “Ele disse que vai acompanhar a nossa liderança. Isso é interessante, o PT estar atrás do Progressistas para apoio aos seus candidatos. O prefeito de Ribeiro Gonçalves, que é do Partido dos Trabalhadores, disse que vai acompanhar a oposição”, afirmou o líder do Progressistas.
Por Germana Chaves/Nayrana Meireles/Wanessa Gommes/GP1