No seminário, os secretários apresentaram como estão se preparando para a retomada do ensino presencial.
O “Planejamento para o Retorno às Aulas Presenciais” foi o tema debatido nesta segunda-feira (3), durante seminário on-line realizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/PI), sob a mediação do conselheiro do TCE e diretor-geral da EGC, Jaylson Campelo. O tema foi discutido pelos palestrantes: Ellen Gera, secretário de Estado da Educação; Kátia Dantas, secretária Municipal da Educação de Teresina; e Rizalva Cardoso, MBA em Direito Educacional.
No seminário, os gestores de educação apresentaram como estão se preparando para a retomada do ensino presencial. O secretário Ellen Gera apresentou o protocolo para a retomada da rede pública estadual e um balanço das atividades de aula remota no primeiro momento.
“Utilizamos estratégias diversas para chegar a todos os estudantes com um conjunto de diretrizes na qual a escola opta pela melhor adequação. Os planos de aulas envolvem a utilização da internet, plataforma iSeduc, conteúdo via Canal Educação, TV Antares e chegamos a produzir no primeiro trimestre mais de mil aulas do Ensino Médio, Técnico, EJA e incluindo o Ensino Fundamental. Neste contexto, alcançamos mais de 195 mil estudantes da rede, com acesso aos conteúdos por meio de aulas on-line ou atividades impressas”, disse Ellen Gera.
No debate, o secretário estadual destacou as ações para avaliação do estudante no ambiente de aulas não presenciais e a estratégia de retomada do protocolo pedagógico. “Os estudantes estão sendo avaliados qualitativamente, por meio da participação nas atividades, entrega de material impresso e on-line, interações nas aulas transmitidas ao vivo e nos grupos organizados pelas escolas nas mais variadas plataformas. A Seduc realizará ainda no retorno uma avaliação diagnóstica para identificar o nível de aprendizagem do aluno e realizar o trabalho de recuperação de aprendizagem para o estudante que não conseguiu evoluir”, ressaltou o gestor.
Para o retorno das atividades, Ellen Gera pontuou ainda que a Seduc irá realizar os protocolos com medidas de segurança sanitária; protocolo pedagógico para a prevenção do abandono e da evasão escolar, avaliação e recuperação da aprendizagem e acolhimento socioemocional no ambiente escolar.
“Estamos analisando com muita prudência o processo de retomada ao chão da escola e este só se dará com a devida segurança sanitária. Existe o conjunto de diretrizes que precisamos validar para que possamos voltar ao chão da escola com segurança e estamos em diálogo com as principais entidades, pois este tem sido o principal objetivo, que é preservar a saúde da comunidade escolar piauiense”, finalizou o secretário de Estado da Educação.
A secretária da Educação de Tersina, Kátia Dantas, destacou a importância de existir o diálogo com a rede estadual para a retomada de forma segura. “Vamos precisar ter uma gama de programas para dar o apoio aos nossos alunos e concordo com o secretário Ellen Gera quanto ao retorno, que só acontecerá no momento em que for seguro para todos. Para isto, estamos discutindo os protocolos que serão implementados na rede municipal desde as estratégias de sanitização, passando por formação e até em dialogo entre as redes, pois a nossa prioridade é assegurar a educação, saúde e segurança da criança dentro do ambiente escolar”, afirmou a gestora.
A mediação do debate foi realizada pelo conselheiro Jaylson Campelo e faz parte da série de lives por meio do programa “Piauí na Ponta do Lápis”, organizado pela EGC. “Para este evento queríamos ouvir qual a maneira que os gestores das secretarias estavam pensando o planejamento para o retorno das atividades na sala de aula de forma segura. É importante estarmos atentos dentro de cada competência, abrindo o diálogo com os gestores, com a população, até mesmo por meio do chat alcançando 1 mil espectadores e, assim, esperamos ter contribuído para amadurecer as ideias em torno desse tema e o TCE se insere neste contexto. Que os gestores percebam a postura de parceria, pois os interesses são comuns com o objetivo de melhorar e assegurar o ensino”, concluiu o conselheiro.