Carne em alta: preços só vão parar de subir no final de março

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

A pecuária bovina deverá experimentar um novo ciclo econômico dentro dos próximos dois meses.

Diante das movimentações do preço da carne registradas nas últimas semanas, a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) analisa que a estabilização dos preços deve ocorrer até o final do primeiro trimestre de 2021.

“A pecuária vem enfrentando períodos intensos de estiagem e seca desde 2019, o que resultou numa perda significante de pastagens e uma certa redução na quantidade de animais prontos para abate; mas acreditamos que a oferta de animais já apresente uma melhora significativa no final de março, começo de abril”, avalia o presidente da associação, dr. Oswaldo Pereira Ribeiro Jr.

O consultor técnico da entidade, Amado de Oliveira, acrescenta que as possibilidades de manutenção do preço da carne bovina elevados até os próximos meses são grandes, e esta situação já era percebida desde 2020. “Havia expectativa da regularização do ciclo chuvoso, e isso não está acontecendo”.

A seca prolongada que atingiu o estado em 2020, somada aos incêndios de proporções gigantescas que castigaram biomas como o Pantanal tem impacto direto nessa nova realidade.

“Teremos problemas pontuais em levar a oferta de animais gordos para abate, em função da dificuldade de manutenção em terminações de animais a pasto e certamente, verificando ainda, preços elevados de matérias primas e diminuição de oferta de bovinos; contudo, essa realidade deve encontrar mudanças a partir de abril”, diz o consultor técnico.

Da mesma forma, a reposição de animais continuará com preços em elevação fazendo com que a conjugação de dois fatores – a reposição e a alimentação de bovinos -, contribuam com a manutenção da renda da pecuária para o produto, não crescendo na mesma ordem que cresce o Valor Bruto da Produção.

Por outro lado, há de se considerar o fato de que o mundo continuará demandando por carne brasileira, especialmente a China; o que contribuirá para a manutenção dos preços do mercado interno e externo em alta. Assim, a pecuária bovina deverá experimentar um novo ciclo econômico dentro dos próximos dois meses.

Trabalho não parou

O presidente da Acrimat, Oswaldo Ribeiro, ressalta que apesar de todos os problemas enfrentados pela atividade pecuária, o produtor não parou de trabalhar em nenhum momento, para oferecer um produto de qualidade, não deixando faltar carne na mesa do brasileiro.

“O pecuarista sabe que precisa produzir mais, e é isso que estamos buscando fazer”.

As informações são do O Livre.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Posts Recentes

Fábio Novo aposta em crescimento nas pesquisas numa eleição com tendência de polarização

Pré-candidato do PT à Prefeitura de Teresina participou do lançamento da candidatura de Fernando Lima a vereador. O pré-candidato à...

Prefeitura de Floriano promove abertura do projeto ‘Cine Social para Todos’ na praça da Bandeira 

Rafaela Barros, secretária da SEMDAS, disse que a ideia é reunir as famílias e oferecer um momento de integração...

Governador inaugura obras em seis municípios do sudeste piauiense nesta quinta (2)

Rafael Fonteles irá cumprir agenda em Capitão Gervásio de Oliveira, Campo Alegre do Fidalgo, São Francisco de Assis, Lagoa...

INSS começa a pagar 13º antecipado a quem recebe acima do mínimo

Pagamento para quem ganha um salário mínimo começou no último dia 24 Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do...
spot_img

Confira se seu medicamento terá isenção ou redução de imposto

Reforma tributária prevê alíquota reduzida para 850 substâncias A regulamentação da reforma tributária sobre o consumo trará medidas para evitar...

Secretário de Comunicação de Floriano renuncia ao cargo por motivos de saúde e novos projetos

Enquanto Nilson encerra seu mandato como Secretário de Comunicação, o processo de nomeação de seu sucessor ainda está em...
spot_img

Posts Recomendados