A destinação correta dos resíduos sólidos ainda é um desafio no Piauí.
Dados do projeto ‘Lixo Legal’, do Ministério Público Federal (MPF), catalogados em 2019, mostram que 70% dos municípios piauienses ainda possuem lixões, e apenas 13% afirmam possuir aterro sanitário.
O questionário foi respondido apenas por 148 Prefeituras, ou seja, a situação pode ser ainda mais grave, levando em conta que o Estado possui 224 cidades.
Desde 2012 o Piauí conta com a expertise da Sterlix Ambiental e Raiz Soluções em Resíduos, fomentando a gestão de resíduos de maneira eficiente e segura, sem danos ambientais e observando os parâmetros exigidos na Política Nacional de Resíduos Sólidos. Nesse âmbito, o coordenador de Engenharia, Segurança e Meio Ambiente da empresa, Rafael Marques, reitera a importância de se ampliar a conscientização quanto à gestão dos resíduos e relata os riscos inerentes ao descarte incorreto do lixo, pontuando a relevância do cumprimento dos parâmetros da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) para uma proteção mais efetiva do meio ambiente.
“Os danos dessa prática são incalculáveis, dentre os principais estão a contaminação do solo, a poluição do ar e os riscos à saúde pública. O descarte inadequado de lixo também leva à formação de ilhas de lixo nos rios, prejudicando a sobrevivência da fauna e flora de diversas regiões”, explica.
De acordo com Rafael Marques, os efeitos podem ser sentidos por muito tempo, visto que alguns materiais, como o plástico, demoram centenas de anos para se decompor. Outro problema causado pelo descarte de lixo nos rios é a proliferação de insetos vetores de doenças, como o Aedes aegypti, que causa a dengue, a zica e a chikungunya. “Isso ocorre devido ao acúmulo de água parada no lixo, formando o criadouro ideal para esse mosquito”, pontua.