A professora do curso de Medicina Veterinária do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Teresina, Anna Monallysa, reforça a importância de compreender a diferença entre o conforto térmico animal e humano.
O período compreendido entre os meses de agosto e dezembro são os mais quentes para a região do meio-norte do Brasil. Por isso, as pessoas procuram mais os ambientes climatizados, além refeições e aperitivos mais leves ou gelados. Entretanto, médicos veterinários alertam para a moderação dos tutores em relação ao ar frio ou quente, em razão da maior sensibilidade no sistema respiratório dos animais de estimação, facilmente afetado em climas ou cenários extremos.
A professora do curso de Medicina Veterinária do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Teresina, Anna Monallysa, reforça a importância de compreender a diferença entre o conforto térmico animal e humano. Para a especialista, o cuidado com o animal deve ser frequente em todos os meses do ano. “Ninguém gosta do desconforto de um calor excessivo. Mas não podemos esquecer que cães e gatos têm uma temperatura corporal diferente da nossa. Então, locais muito quentes podem ser estressantes aos peludos. A pelagem e a falta de glândulas sudoríparas os obrigam a fazer o equilíbrio da temperatura por meio da respiração. Por isso, a atenção com o controle da umidade ou secura do ambiente é muito importante”, explica Anna.
Estarem juntos aos tutores quando o interesse não é compartilhado acaba por forçar os animais a estarem em ambientes prejudiciais à saúde dos pets. Ainda de acordo com a médica veterinária, o uso do ar-condicionado é controlado apenas pela sensação de bem-estar exclusiva dos humanos, podendo afetar a respiração e, consequentemente, trazer alergias ou dificuldades na respiração dos bichos. “É muito importante que os tutores observem o comportamento dos bichinhos em ambientes refrigerados. Se o pet estiver com dificuldade de respirar, espirrando ou reservado em um local mais afastado, pode ser a questão da refrigeração excessiva para ele. O ar seco prejudica a saúde, ainda que eles tenham uma temperatura maior em relação a nossa”, pontua a médica veterinária Anna Monallysa.
Um outro fator importante é a sensibilidade dos animais em relação às alergias. Espirros, tosses, respirações ofegantes e coceira nos olhos podem ser alguns exemplos de reações alérgicas que merecem atenção. Em toda suspeita ou percepção desses sinais, o veterinário deve ser consultado e a automedicação evitada.
Fonte: Ascom UNINASSAU