Declaração tem ligação com as denúncias recebidas pelo Catar sobre desrespeito aos direitos humanos
Após pedir por direitos e condições justas a mulheres e trabalhadores durante sua viagem ao Bahrein, o papa Francisco pediu a paz durante a Copa do Mundo no Catar, ao final da audiência geral, realizada nesta quarta-feira, na Praça de São Pedro, no Vaticano, em Roma.
“Gostaria de enviar uma saudação aos jogadores, torcedores e espectadores, que acompanham a Copa do Mundo que está acontecendo no Catar de vários continentes. Que este importante evento seja uma ocasião de encontro e paz entre as nações para promover a fraternidade e a paz entre os povos”, declarou Francisco.
O papa já demonstrou ser um apaixonado por futebol. Já teve, por exemplo, de responder no Vaticano, em audiência, um questionamento que se faz há anos entre argentinos e brasileiros: quem foi melhor, Maradona ou Pelé?
A declaração do papa Francisco tem ligação com as denúncias recebidas pelo Catar sobre desrespeito aos direitos humanos. O país recebeu inúmeras críticas sobre tratamentos aos trabalhadores migrantes, mulheres e comunidade LGBT+. A Fifa defendeu sua escolha do país-sede, Infantino fez um discurso a favor do futebol e do Catar e proibiu que os jogadores e as seleções se manifestassem publicamente sobre esses assuntos durante as partidas. Inglaterra e Holanda queriam usar a braçadeira com as cores do arco-íris.
“Gostaria de enviar uma saudação aos jogadores, torcedores e espectadores, que acompanham a Copa do Mundo que está acontecendo no Catar de vários continentes. Que este importante evento seja uma ocasião de encontro e paz entre as nações para promover a fraternidade e a paz entre os povos”, declarou Francisco.
O papa já demonstrou ser um apaixonado por futebol. Já teve, por exemplo, de responder no Vaticano, em audiência, um questionamento que se faz há anos entre argentinos e brasileiros: quem foi melhor, Maradona ou Pelé?
A declaração do papa Francisco tem ligação com as denúncias recebidas pelo Catar sobre desrespeito aos direitos humanos. O país recebeu inúmeras críticas sobre tratamentos aos trabalhadores migrantes, mulheres e comunidade LGBT+. A Fifa defendeu sua escolha do país-sede, Infantino fez um discurso a favor do futebol e do Catar e proibiu que os jogadores e as seleções se manifestassem publicamente sobre esses assuntos durante as partidas. Inglaterra e Holanda queriam usar a braçadeira com as cores do arco-íris.
No Catar, as mulheres têm pouca liberdade e precisam pedir permissão para tomar as principais decisões sobre o futuro da sua vida. As relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são criminalizadas e com penas aplicáveis em lei. Há relatos ainda de que milhares de trabalhadores migrantes morreram durante as construções dos estádios.
A Fifa ainda proibiu e prometeu punir com cartão amarelo o jogador que entrasse em campo com a braçadeira de capitão com as cores do arco íris em apoio à comunidade LGBT+. Ninguém se manifestou até agora.
ESTADÃO