Além das moscas, o acúmulo de lixo cria condições para a multiplicação do Aedes Aegypti e ratos.
Com a chegada das chuvas, nota-se o aumento no número de insetos, principalmente das moscas, em casa e em outros ambientes. Por isso, nesta época, é muito comum a transmissão de uma virose transmitida pelas moscas, que causam muito mal à saúde.
A casa da dona Francisca, na Vila da Paz, na zona sul de Teresina, fica perto de um lixão. Ela conta à TV Clube que ela e a família já sentiram as consequências da virose. “Muitas moscas mesmo, que vem desse lixão e vai para nossa comida, nós comemos e adoecemos. Muita febre, vômito, dores de cabeça e diarreia”, afirma dona Francisca.
Segundo o Ministério da Saúde, só em 2022, mais de cinco milhões de brasileiros recorreram à rede pública hospitalar para tratar a chamada virose da mosca.
A doença integra a lista das chamadas doenças diarreicas, transmitidas pelo inseto que se utiliza de situações para se reproduzir. Lixões ao ar livre, por exemplo, favorecem a reprodução de moscas, mosquitos e outros insetos.
O biólogo Jalison Rego, destaca que a retirada do lixo e também manter os locais limpos são estratégias essenciais para evitar insetos que possam ser agentes transmissores de patógenos; organismos que são capazes de causar doença em um hospedeiro.
Além das moscas, o acúmulo ou destinação inadequada de lixo criam condições para proliferação do Aedes Aegypti e de ratos, seres que transmitem outras doenças grave. No caso do mosquito, existe o perigo do aumento de doenças como Dengue, Chikungunya e Zika vírus.
Já a leptospirose vem da água contaminada pela urina do rato, passiva de transmissão da bactéria e adoecimento infeccioso e febril aguda.
O biólogo dá dicas que soluções à base de álcool e cravo da Índia, o popular Cravinho, também ajudam a controlar as pragas. Mas em situações de grandes infestações, é aconselhado a contratação de empresas de dedetização.
As informações são do Clube News