África tem 46% dos casos conhecidos da variante ômicron no mundo, diz representante da OMS no continente

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Diretor-geral afirmou que surgimento desta nova variante ressalta uma “situação perigosa”. Organização disse, no entanto, que ainda faltam mais informações sobre a ômicron.

O continente africano é responsável por 46% dos casos reportados da variante ômicron da Covid-19 em todo o mundo, disse nesta quinta-feira (9) um representante da OMS na região.

Richard Mihigo, coordenador do programa de desenvolvimento de vacinas para a África da Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou esta estimativa em uma entrevista coletiva.

Imagem destaca variante ômicron do coronavírus feita com um microscópio — Foto: Cortesia Faculdade de Medicina da Universidade de Hong Kong

Já o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou também nesta quinta que o surgimento da nova variante ressalta uma “situação perigosa”.

Ele também lamentou as restrições de viagem impostas por diversos países à África do Sul, primeira a reportar casos da ômicron: “transparência deveria ser premiada”.

Oficialmente, a OMS diz ainda trabalhar com escassas informações sobre a variante recém-descoberta, e diz aguardar a chegada de mais estudos sobre transmissibilidade e letalidade.

Nesta semana, o diretor-executivo do programa de emergências da OMS, Michael Ryan, afirmou que “não há razão para duvidar” da eficácia das vacinas contra a variante ômicron da Covid-19.

O cientista disse também que não há provas de que a ômicron provoque uma doença mais grave do que as variantes anteriores da Covid-19.

Representação mostra diferenças nas mutações entre a variante delta e ômicron do coronavírus — Foto: Cortesia Hospital Bambino Gesù de Roma

Origem da variante

A variante ômicron – também chamada B.1.1529 – foi reportada à OMS em 24 de novembro de 2021 pela África do Sul.

O primeiro caso confirmado da B.1.1529 foi de uma amostra coletada em 9 de novembro de 2021. De acordo com OMS, a variante apresenta um “grande número de mutações”, algumas preocupantes.

“Evidências preliminares sugerem uma alta no risco de reinfecção com a variante, comparada com as outras versões do coronavírus”, disse a agência de Saúde das Nações Unidas em um comunicado.

Nas últimas semanas, as infecções do coronavírus vinham aumentado abruptamente no sul da África, o que coincide com a detecção da nova variante B.1.1529.

com Informações do G1

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