País registrou 78.926 novas contaminações pelo novo coronavírus nesta terça-feira (1).
Nesta terça-feira (1) o Brasil registrou 2.408 mortes e 78.926 novos casos de Covid-19, conforme dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretário de Saúde (Conass) referentes às últimas 24 horas.
No total, o país tem 465.199 mortes e 16.624.480 infecções causadas pela doença, desde o início da pandemia, em março de 2020.
Nesta segunda-feira (31), o país concluiu o mês de maio com o total de 59.010 mortes geradas pela Covid-19; foi o terceiro mês mais letal da pandemia, atrás apenas de março e abril deste ano, com 66.673 e 82.266 óbitos, respectivamente.
Apesar de maio ter sido o terceiro mês mais letal no Brasil, houve uma queda de 28% em número de mortes em relação ao mês anterior.
Produção 100% nacional de vacina
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou, nesta terça-feira (1º), o contrato de transferência de tecnologia com a farmacêutica AstraZeneca, marcando o início do processo de independência do Brasil na produção de vacinas contra a Covid-19.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi), Norberto Prestes, afirma ser fundamental que o Brasil tenha a independência na produção de insumos. Ele destaca a importância que a tecnologia traria para o acompanhamento das cepas do novo coronavírus que ainda podem se desenvolver.
“Pensando que essa pandemia pode permanecer por alguns anos ainda, é fundamental que esse IFA seja produzido aqui [Brasil], porque a gente consegue acompanhar as variações que surgirão aqui. Por isso é importante produzir o IFA e a vacina, ter ela 100% nacionalizada. A gente consegue acompanhar a mudança da cepa do vírus, essa mutação dele, e consegue produzir vacinas que podem reagir melhor a cada mutação do vírus”, explica Prestes.
Anna Gabriela Costa, da CNN, em São Paulo