As informações sobre a retomada dessas obras ainda são vagas, o que indica que elas ainda continuarão paralisadas por muito tempo.
O levantamento foi divulgado pelo Comitê Executivo Nacional para Apoio a Solução das Obras Paralisadas.
O Comitê é formado por representes do Executivo e do Judiciário, além dos órgãos de controle externo, como o Tribunal de Contas da União, e a Transparência Brasil.
Essas obras já custaram aos cofres públicos aproximadamente R$ 200 bilhões, de acordo com informações do TCU. Dinheiro jogado fora, naturalmente, pois elas não estão servindo para nada.
Os principais motivos da paralisação, apontados pelo Comitê: técnicos, erros de projeto e abandono das obras pelas empresas.
Apenas 6 por cento delas tiveram causas relacionadas com a Justiça ou com órgãos de controle.
No Nordeste, o Maranhão lidera o ranking das obras paradas. É seguido por quem? Exatamente pelo Piauí.
Retomada
A ideia do governo federal é retomar e concluir essas obras, espalhadas por todo o país. São creches, escolas, unidades básicas de saúde e obras estruturantes.
Para tanto, foi lançado o “Destrava Brasil” – que é o Programa de Retomada das Obras.
Para isso, um comitê com integrantes dos governos federal e estaduais deve ser montado para analisar a situação das obras, como a fase em que estão paradas, e encontrar soluções. A experiência começa por Goiás, onde o programa foi lançado.
Inicialmente, o foco do programa será o resgate das obras de creches e escolas básicas de ensino.
As informações sobre a retomada dessas obras ainda são vagas, o que indica que elas ainda continuarão paralisadas por muito tempo.
Com informações do Cidade Verde