Caneta que Lula disse que ganhou no Piauí em 1989 foi lançada em 2002

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Modelo da caneta usada pelo presidente pode ser encontrada a partir de R$ 6 mil.

O fato contado nesse domingo (01) pelo presidente Lula por ocasião da assinatura do termo de posse não é inédita. O presidente disse que ganhou uma caneta de um apoiador do Piauí, em 1989, durante um ato de campanha, para tomar posse como presidente da República. No entanto, o modelo da caneta em questão não existia em 1989 e foi lançada somente em 2002. Ela pode ser encontrada a partir de R$ 6 mil.

“Um cidadão me deu essa caneta e disse que era para assinar a posse com ela se eu ganhasse a eleição de 1989. Não ganhei em 1989, 1994 e 1998. Ganhei em 2002 e, quando cheguei aqui, tinha esquecido minha caneta. Assinei com a caneta do senador Ramez Tebet. Em 2006, assinei com a caneta do Senado. Agora, encontrei a caneta. Essa caneta é uma homenagem ao povo do estado do Piauí”, disse o presidente.

Lula, no entanto, já fez referência a caneta em ocasião anterior, no ano de 2010, por ocasião de uma visita a uma fábrica na cidade de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul. A prefeita era Simone Tebet, hoje ministra do planejamento. O presidente disse que foi presenteado com uma caneta da marca Montblanc, mas não disse por quem.

A caneta em questão, modelo Writers, foi lançada em 2002, e faz parte de uma série especial em homenagem a F. Scott Fitzgerald, autor de “Suave é a Noite”, “O Grande Gatsby”, entre outros livros célebres.

Confira o discurso de Lula por ocasião da visita, disponível na biblioteca da presidência da República:

“Mas, prefeita, você sabe que eu guardei uma caneta para tomar posse, desde 1989. Eu ganhei uma caneta, uma Mont Blanc bonita e eu falei: Essa caneta vai ser a caneta da minha posse. Só que eu perdi em 89, e a caneta ficou guardada. Em 94, eu disputei outra vez, a canetinha guardada, perdi as eleições. Em 98, eu disputei outra vez, perdi as eleições, a canetinha guardada. Eu até comecei a pensar que a tinta já tinha endurecido e que não ia mais escrever, a caneta. Finalmente, em 2002, eu ganho as eleições, vou tomar posse, qual não é a minha surpresa, eu esqueci minha caneta. A caneta que esperou 12 anos, eu esqueci! E para tomar posse, eu assinei a minha posse com uma caneta que o então presidente do Senado, Ramez Tebet, me deu, e que está no arquivo presidencial, porque foi a caneta que surgiu para que eu pudesse assinar a minha posse”.

Gleison Fernandes
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Editor Chefe do Portal Cidade Luz

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