Segundo o gerente gerente do Centro de Controle de Zoonoses, Paulo Marques, a previsão é que a substância chegue até o meio da próxima semana.
O número de casos confirmados das arboviroses (dengue, zika e chikungunya) tem aumentado e, para ajudar a diminuir esse índice, carros fumacês passaram a circular na capital Teresina. No entanto, dos três veículos disponíveis na cidade, nenhum está rodando durante esta semana.
De acordo com a Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS), por meio de Paulo Marques, gerente do Centro de Controle de Zoonoses, a interrupção é devido a falta de inseticidas. Realidade, essa, que está ocorrendo em todo o Brasil.
“Os carros fumacê tem sido utilizado em Teresina. Nós estamos agora, nessa samana, com o carro fumacê parado, sem funcionar em função de estar recebendo do Ministério da Saúde, que vem de Brasília, o inseticida”, informou.
Ainda segundo o gerente, a previsão é que a substância chegue até o meio da próxima semana. Além disso, a prioridade dos carros fumacês, assim que retomarem os serviços, será as áreas com mais casos confirmados.
“Aquelas regiões onde tem mais doentes é informada pela epidemiologia. Então, nós vamos trabalhar nesta região. Se tem mais doentes, nós imaginamos que tem mais mosquitos sugando pessoas e transmitindo dengue, zika e chikungunya”, afirmou.
Para Paulo Marques, o uso dos carros é bastante importante para o enfrentamento dessas doenças: “A função dele é destruir, matar os mosquitos adultos que estão voando. Então, são esses os mosquitos que agridem as pessoas”.
Até o momento, a Zoonose, trabalhando em conjunto com militares do 25º BC, já realizou visitas em cerca de 1.500 imóveis em Teresina. Até a próxima semana, é esperado que esse número suba para 20 mil.
“Nessas visitas, eles eliminam os criadouros. Se nós não tivermos criadouros, se não tiver nascendo mosquitos, nós não teremos pessoas sendo agredidas. Então, a intenção é diminuir o número máximo de mosquitos no nascimento”, disse o gerente.
Falta de testes sorológicos de dengue e de remédio dipirona injetável
A redução do estoque de testes sorológicos de dengue e de remédio dipirona injetável, em Teresina, também tem gerado bastante preocupação. Apenas os casos mais graves estão sendo testados.
De acordo com Gilberto Albuquerque, presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), os testes são distribuídos pelo Ministério da Saúde e estão em falta em todo o país. Ele também esclarece que a morte pela doença só é confirmada por exame sorológico.
Com relação à falta de dipirona no mercado nacional, essa realidade tem atingido não só os postos de saúde de Teresina, como também as farmácias. As pessoas com sintomas fortes que precisam do remédio neste formato (de rápida ação no corpo) precisam aguardar o efeito do remédio em gotas ou em comprimidos.
Com informações do Portal Clube News