China quer testar 14 milhões em dois dias após confirmação de novo foco de covid

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Enquanto a China segue uma política de covid zero, Tianjin pretende testar todos os seus residentes em 48 horas.

A cidade portuária chinesa de Tianjin pretende testar seus 14 milhões de moradores nas próximas 48 horas após a descoberta de um novo foco de Covid.

Moradores de Tianjin fazem fila para realizar o teste de covid/ Foto: EPA / BBC News Brasil

As pessoas que vivem na cidade foram aconselhadas a ficar em casa até obter o resultado do teste. Elas devem apresentar um laudo negativo para poder acessar alguns serviços, como o transporte público.

Dos 20 casos descobertos, dois são da variante Omicron, altamente transmissível.

A China está buscando uma política de Covid zero, que visa erradicar a doença na comunidade.

Em contraste com outras partes do mundo, que se abriram após as campanhas de vacinação, a China respondeu a um pequeno número de casos locais com testes em massa e bloqueios rígidos.

Essa política sanitária provavelmente ficará sob pressão por conta do Ano Novo Lunar em 1º de fevereiro, quando milhões de pessoas normalmente viajam para visitar amigos e familiares. Além disso, as Olimpíadas de Inverno começam alguns dias depois dessa celebração. A preocupação se dá pelo fato de que o evento esportivo atrairá pessoas do mundo inteiro para o país. A cidade-sede de Pequim fica a apenas 115 km de Tianjin.

Os organizadores das Olimpíadas criaram um “circuito fechado”, no qual os participantes dos jogos só podem sair desta área restrita se fizerem quarentena. Os residentes de Pequim foram aconselhados a evitar compartilhar veículos usados para transportar pessoas que estejam indo ou voltando dos jogos, relata a agência de notícias Reuters.

Em Tianjin, há grandes filas de pessoas esperando para fazer o teste de covid.

A resposta fica aquém das medidas mais rígidas vistas nas cidades de Xi’an e Yuzhou, que estão fechadas.

A cidade de Xi’an decretou lockdown desde o final de dezembro de 2021 e os moradores da região foram obrigados a ficar em casa. Eles estão proibidos até mesmo de sair para fazer compras de itens essenciais.

Os moradores locais reclamaram que o abastecimento de alimentos está acabando. Alguns deles estão, inclusive, trocando produtos entre si.

Com informações do BBC news

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