Chocolate: riscos e benefícios do doce favorito da Páscoa!

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É difícil encontrar alguém que não goste de chocolate. Claro que há quem prefira a versão chocolate ao leite, amargo, branco, dentre outras variações, mas a verdade é que esse doce é uma das iguarias mais apreciadas no mundo.

No entanto, sabemos que o consumo exagerado da guloseima pode trazer problemas para a saúde, como o aumento de peso. Mas você também está por dentro dos seus benefícios?

Em tempos de Páscoa, veja quando o chocolate é um aliado para a dieta e quando esse doce pode impactar de forma negativa o seu corpo e mente.

Imagem Shutterstock

É importante lembrar que o consumo de chocolate tem sido associado a diabetes, doenças cardíacas e hipertensão, fora o aumento de peso.

Será um ‘guilty pleasure’ (aquele prazer que dá culpa)?

Mas não se sinta culpado em desfrutar dessa iguaria! Há também benefícios surpreendentes para a saúde relacionados ao consumo de chocolate.

Níveis antioxidantes

Diversos pesquisadores acreditam que as propriedades antioxidantes do chocolate poderão trazer uma série de vantagens para a saúde.

Ingredientes ativos

O NCBI citou resultados surpreendentes sobre compostos fenólicos biologicamente ativos no cacau…

Propriedades anti-envelhecimento

Esta descoberta levou a pesquisas sobre a forma como o chocolate poderá afetar o envelhecimento e outras condições, incluindo o estresse e a regulação da pressão arterial.

Teor de cacau

Quanto maior for a concentração de cacau, maiores os benefícios para a saúde. O chocolate amargo talvez tenha uma vantagem em relação ao chocolate ao leite, também por conter menos gordura e açúcar refinados.

Chocolate quente e a função cognitiva

O chocolate quente ajuda a melhorar o fluxo sanguíneo para partes do cérebro onde é necessário.

Cérebro mais saudável

Os resultados, publicados pelo Neurology, sugerem que ingerir diariamente duas xícaras de chocolate quente poderá ajudar a manter o cérebro saudável e diminuir a perda de memória em pessoas mais velhas.

Alívio dos efeitos da doença de Alzheimer

Além disso, as pesquisas publicadas no NCBI indicam que um determinado extrato de cacau poderá diminuir ou prevenir os danos causados às vias nervosas, encontrados em pacientes com Alzheimer.

Chocolate e calorias

Quer perder ou manter o peso? Então, é melhor ter cuidado com a ingestão de chocolate. O alto teor de açúcar e gordura farão com que ganhe peso rapidamente.

Diferentes questões relacionadas ao peso

No entanto, de acordo com um estudo publicado pela Nutrition, o alto consumo de chocolate está ligado a um menor índice de massa corporal em adultos.

Cacau em pó

Níveis elevados de cádmio e chumbo, que podem danificar rins, ossos e outros tecidos corporais, foram detectados em algumas amostras de cacau em pó, barras de chocolate e sementes de cacau.

Mais do que o limite saudável

Os resultados publicados pelo Consumer Lab confirmam que muitos produtos de cacau em pó contêm mais de 0,3 microgramas de cádmio por grama, o valor máximo recomendado por porção pela Organização Mundial de Saúde.

Chocolate e o colesterol ruim

Quando consumido regularmente, como parte de uma dieta com baixo teor de gordura, as barras de chocolate que contêm esteróis de plantas e flavonoides de cacau podem ajudar na saúde cardiovascular, segundo apontaram estudos do NCBI.

Diminuição dos riscos de doença cardíaca

Um estudo conduzido pela BMJ concluiu que os maiores níveis de consumo de chocolate poderão estar relacionados a uma diminuição do risco de distúrbios cardiometabólicos.

A ingestão de chocolate diminui o risco de AVC

Outro estudo, publicado pela AAN, concluiu que aqueles que consumiam chocolate regularmente tinham uma menor probabilidade de sofrer um AVC (Acidente Vascular cerebral), ao contrário de quem não comia.

Alto teor de açúcar

O elevado teor de açúcar presente no chocolate não é um aliado da saúde bucal e poderá causar cáries dentárias.

Melhoria do desempenho atlético

O JISSN sugere que comer um pouco de chocolate amargo poderá reduzir o custo do gasto de oxigênio durante a prática moderada de exercício.

Chocolate e enxaqueca

Quem consome muito chocolate poderá sofrer com algumas enxaquecas devido à tiramina do cacau e à presença de fenilalanina.

Saúde óssea

Segundo alguns resultados publicados pelo NCBI, mulheres mais velhas que consomem chocolate de forma diária estão mais suscetíveis a uma menor densidade e força óssea.

Chocolate e grávidas

Comer cerca de 30 gramas de chocolate por dia durante a gravidez poderá trazer benefícios para o crescimento e o desenvolvimento do feto. Mas a futura mamãe não deve exagerar ao matar esse doce desejo.

Benefícios para a pele

Enquanto o consumo de chocolate em excesso poderá causar acne e manchas na pele, esfregar esta iguaria pelo corpo poderá trazer alguns resultados surpreendentes. O alto teor de cafeína presente no chocolate estimula a circulação e melhora o fluxo sanguíneo. Rico em antioxidantes, o chocolate também é benéfico para a revitalização da pele cansada.

Massagem à base de chocolate

Uma massagem com chocolate ou passar a guloseima no corpo também melhora a textura da pele devido ao teor de magnésio, cálcio e potássio do cacau, gerando maravilhas à renovação das células.

Chocolate ao leite x chocolate amargo

Todo mundo tem o seu tipo de chocolate favorito, mas há algumas variações mais benéficas à saúde. 

Chocolate ao leite

É feito com leite e embalado com proteína e cálcio.

Chocolate amargo

Mas o chocolate amargo ganha em vantagens para a saúde, uma vez que possui alto teor de ferro e níveis de antioxidantes benéficos para a imunidade.

Origens do chocolate

Sabia que o chocolate é feito com sementes tropicais de cacau Theobroma?

Cacau em pó e grãos de cacau

Há muitos anos, na Mesoamérica, de onde o cacaueiro é nativo, o cultivo, o consumo e o uso cultural do cacau já eram populares. Em 350 A.C., estes habitantes ingeriam bebidas à base de chocolate.

O aumento dos ‘chocólatras’

Após os espanhóis conquistarem os astecas, o chocolate foi importado para a Europa. Mais tarde surgiram os ‘chocólatras’, os ‘viciados em chocolate’, e atualmente o mercado global da iguaria representa mais 98 bilhões de dólares, conforme o Marketsandmarkets.

Com informações do Medical News Today

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