Kassio Nunes é tido como um dos desembargadores federais mais produtivos entre seus pares.
Jair Bolsonaro escolheu o novo ministro do Supremo: o piauiense Kassio Nunes, desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Nunes não frequentava qualquer lista de candidatos possíveis.
Católico, é tido como um dos desembargadores federais mais produtivos entre seus pares: profere uma média de 600 decisões por dia.
Nunes esteve com Bolsonaro no Palácio do Planalto ontem (29) para que o martelo fosse batido. Há algum tempo, Nunes trabalhava sua ida ao STJ. Mas Bolsonaro tinha outros planos para ele.
Agora, André Mendonça, Augusto Aras, Marcelo Bretas, Jorge Oliveira e outros menos votados terão que esperar a vaga a ser aberta com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello, em 2021, para tentar viabilizar o sonho de sentar numa cadeira de ministro do STF.
Como o nome de Nunes ainda não foi enviado ao Senado, patrocinadores das outras candidaturas continuam trabalhando ativamente. Até por que Bolsonaro já voltou atrás em decisões tomadas, embora tenha feito ontem o convite a Nunes.
Natural de Teresina (PI), Nunes atuou como advogado até 2011, ano em que ingressou no TRF-1. De 2008 a 2011, foi também juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. Kassio Nunes é mestre pela Universidade Autônoma de Lisboa, onde também faz doutorado. Com duas pós graduações, é também professor da pós-graduação em Direito Empresarial do IBMEC-DF e representante do quinto constitucional da advocacia no TRF-1.
Fonte: O Globo