Ministro participou de palestra na Universidade Federal do Tocantins e da abertura do 62º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural
Em palestra na Universidade Federal do Tocantins (UFT), nesta segunda-feira (29.07), o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, defendeu a integração do desenvolvimento social, ambiental e econômico como pilares fundamentais para o crescimento do país. O evento fez parte de uma agenda de trabalho em Palmas, que também incluiu a abertura do 62º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural (SOBER).
Durante a mesa temática “Políticas de Desenvolvimento Social no Brasil”, na UFT, Dias celebrou os avanços do Governo Federal no combate à fome que, em 2023, retirou 24,4 milhões de brasileiros dessa situação. “Alcançamos o menor índice de extrema pobreza da história (8,3%) e a desigualdade de renda também caiu”, afirmou.
O ministro atribuiu os resultados ao crescimento do emprego e da renda, especialmente entre os inscritos do Cadastro Único e beneficiários do Bolsa Família. Atualmente, o Programa Bolsa Família atende, em média, 159,2 mil famílias por mês no Tocantins, com um benefício médio de R$ 703. O programa transferiu um total de R$ 1,9 bilhão em benefícios para as famílias do estado. O Benefício da Primeira Infância atende 89,6 mil crianças de 0 a 6 anos, com um benefício de R$ 150 por criança.
No evento, o titular do MDS também detalhou o Programa Acredita, que garante a inclusão socioeconômica das pessoas inscritas no Cadastro Único, com impulso ao empreendedorismo e democratização do acesso ao crédito para a população mais vulnerável.
A mesa temática contou com a presença do vice-governador do Tocantins, Laurez da Rocha Moreira; da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro; e do reitor da UFT, Luís Eduardo Bovolato.
Congresso
À tarde, o ministro Wellington Dias participou da abertura do 62º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural (SOBER) e elencou as ações da pasta na área da segurança alimentar. A Reforma Tributária, a Nova Cesta Básica e o programa Brasil Sem Fome foram alguns dos temas abordados, com foco em estratégias para tirar o país do mapa da fome e promover hábitos alimentares saudáveis.
Na mesa de abertura, a secretária Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Lilian Rahal, destacou os desafios e oportunidades para garantir o acesso à alimentação adequada e saudável para todos os brasileiros. “Não queremos apenas reduzir a insegurança alimentar, mas garantir que todos tenham acesso a uma alimentação adequada e saudável”, afirmou.
Já secretária Extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome, Valéria Burity, apresentou o programa Brasil Sem Fome e suas estratégias para monitorar a insegurança alimentar no país. “Apresentei os dados da Escala de Insegurança Alimentar (EBIA) e também o uso da triagem de risco nutricional nos serviços do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que foi inserido do prontuário eletrônico do cidadão desde o ano passado, para a gente ter um diagnóstico da situação de segurança alimentar das famílias que acessam os serviços de saúde”, disse.